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Sobre o ENEM: Psicólogo alerta e dá dicas para evitar o estresse.


O estresse é uma das reações mais comuns para os estudantes que irão fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As pressões externa, emocional ou física são monstros enfrentados para que irá prestar a prova que é o passaporte para a universidade. Para este período de preparação, o Portal Infonet entrevistou o psicólogo e autor do livro "O Estresse da Escolha Profissional em Estudantes", Luiz Ricardo Vieira Gonzaga, que fala sobre os desafios na escolha da carreira e dá dicas de como evitar o estresse antes da prova.





Luiz Ricardo Vieira Gonzaga fala sobre os
desafios na escolha da carreira e dá dicas de
como evitar o estresse antes da prova.
(Foto: Divulgação)

Segundo o psicólogo, a pressão dos pais pode ser um dos grandes vilões na reta final dos estudos, para aqueles que estão em busca de uma vaga na universidade. De acordo com a pesquisa feita pelo psicólogo, foram identificados casos de estudantes angustiados, com alto nível de estresse. Dos 36 alunos pesquisados, 70% apresentaram os sintomas. "Os estudantes enfrentam exigência de se fazer a escolha profissional muito cedo, existe pressão dos pais, do cursinho, além da competição. Outro fato importante são os questionamentos comuns de que grupo ele irá pertencer", analisa.


Jornalista Izabela Portella confundiu
questões da prova por causa do nervosismo.
O estresse é uma das 
reações mais comuns para os estudantes que irão fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As pressões externa, emocional ou física são monstros enfrentados para que irá prestar a prova que é o passaporte para a universidade. Para este período de preparação, o Portal Infonet entrevistou o psicólogo e autor do livro "O Estresse da Escolha Profissional em Estudantes", Luiz Ricardo Vieira Gonzaga, que fala sobre os desafios na escolha da carreira e dá dicas de como evitar o estresse antes da prova.

Segundo o psicólogo, a pressão dos pais pode ser um dos grandes vilões na reta final dos estudos, para aqueles que estão em busca de uma vaga na universidade. De acordo com a pesquisa feita pelo psicólogo, foram identificados casos de estudantes angustiados, com alto nível de estresse. Dos 36 alunos pesquisados, 70% apresentaram os sintomas. "Os estudantes enfrentam exigência de se fazer a escolha profissional muito cedo, existe pressão dos pais, do cursinho, além da competição. Outro fato importante são os questionamentos comuns de que grupo ele irá pertencer", analisa.

A jornalista Izabela Portella prestou vestibulars há cinco anos. Seu objetivo era ingressar na Universidade federal de Sergipe (UFS), mas toda a preparação que poderia garantir uma vaga na universidade caiu por terra quando uma amiga ansiosa a deixou nervosa antes da avaliação. “Eu fazia simulações e estava cotada para passar nos primeiros colocados, só que eu cheguei uma hora antes no local da prova e encontrei algumas amigas. Uma delas estava muito ansiosa e absorvi esse nervosismo. O resultado disso foi que troquei as repostas de matemática pelas de química, zerei a prova e perdi o vestibular”. Conta a jornalista, ao completar que prestou o vestibular para uma faculdade particular e por não se sentir pressionada, passou em boa colocação.

Daniele Custódio tem 18 anos e vai fazer e que cursar pedagogia. A estudante vai fazer a prova pela segunda vez. “Eu estrou tranquila e não me sinto pressionada. Espero fazer uma boa prova e garantir a minha vaga na universidade”, almeja.

Prova

O autor explica que os estudantes têm três fases no dia da prova. “A prova tem três momentos: antes, durante e depois da prova. São nesses momentos que os alunos acabam falhando. O antes: porque tem uma crença antecipatória de fracasso. Durante: porque pega as questões mais difíceis e não consegue sair daquele ciclo que vai se retroalimentando de forma negativa. Depois: quando acabam tendo uma situação de esquivo e fuga durante a avaliação”, explica.

Escolhas

Gonzaga diz também que o estudante não deve ficar ansioso por causa da escolha. Não deve deixar, inclusive, que familiares, os pais, amigos e até a mídia, influenciem na escolha. A escolha certa evita o fracasso e a evasão escolar. “É sempre bom pensar na escolha como uma perspectiva e não como o fim, porque a gente pensa que a escolha é um começo. Até o momento da nossa velhice, a gente tem que fazer várias escolhas sobre o que fazer na aposentadoria, sobre carreira e outras escolhas que aparecem ao logo de nossas vidas”, entende.

Orientações

Para o psicólogo, existem dicas e orientações que evitam a ansiedade pelo dia da prova e ajuda os alunos a sentirem aptos para a realização das provas.

Dicas e macetes

Exercício mental antes da prova

“Visualizar em perspectiva como o aluno se vê no dia da prova. Para evitar o famoso branco, é bom que o aluno se imagine naquele momento da prova, como ele se projeta para a sala. Exemplo: imaginar fazendo uma prova tranquila tendo seus recursos ao lado, como água e chocolate, se auto afirmando como uma pessoa que estudou e é capaz.”

Influências externas

“Chegar 10 minutos antes da prova, porque pode ser uma variável que pode influenciar, uma vez que ao chegar cedo pode encontrar amigos ansiosos e o aluno acaba absorvendo esse contexto. Então ele deve criar uma situação favorável para si”.

Relaxamento

“Utilizar técnicas de relaxamento, como a respiração, ajuda na autoregulação. Se respirar com ansiedade o organismo entende como sendo um momento de ameaça, por isso é importante que o estudante se mantenha calmo e respire com tranquilidade.”

Alimentos

“Um dia antes deve se evitar alimentos e bebidas estimulantes, como a cafeína, pois são alimentos que influenciam no organismo.”

Depois da prova
“Criar uma situação, trabalhar a questão da perspectiva de como o aluno se viu depois da avaliação e não se imaginar de forma negativa. Tentar aproveitar o momento e durante o dia do resultado se vê também na perspectiva de um momento positivo.”

Fonte: Infonet
Por: Eliene Andrade

Seus pais o deixaram por ter síndrome de Down. Veja a declaração que sua irmã adotiva fez para ele.

Essa garotinha ama seu irmão. Ele foi adotado na Bulgária e ela o adora de paixão!

O pequeno nasceu com Síndrome de Down e sua mãe desistiu dele logo em seus primeiros meses de vida.

A história, que poderia ser triste, ganha contornos felizes quando Archie foi adotado e ganhou essa linda irmãzinha.



Eles adoram fazer as coisas juntos, como brincar e passear. Seja para ir no parque, nadar ou jogar, ela não vê diferença entre seu irmão e o restante das outras crianças.

Veja no vídeo o recado que ela tem a dar a ele. É de derreter corações!


Psicologia e Surdez: demandas de um mundo do silêncio.

Você já imaginou como é o atendimento psicoterapeutico para as pessoas surdas?



A atenção Psicológica consiste numa prática (ou um conjunto delas) que tem como objetivo final promover a saúde das pessoas, e uma ferramenta fundamental para que este processo ocorra é a comunicação. Então, você já imaginou quais os desafios enfrentados pelas pessoas surdas, que têm a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como principal meio de comunicação, quando necessitam de atenção Psicológica?

O fato de muitos surdos não se expressarem verbalmente através da língua oral padrão não significa que não possuam demandas psicológicas. Ao contrário, são constituídos sujeitos através da sua língua e possuem subjetividade como qualquer outra pessoa. No entanto, existe uma carência muito grande de profissionais qualificados para atender a essa população.

A LIBRAS é reconhecida como meio legal de comunicação e expressão das pessoas surdas do Brasil, instituída pela Lei 10.436 de 2002. Mas ainda falta muito para que a sua difusão, inclusão e adequação nas grades curriculares de diversos cursos de graduação, sobretudo da área da saúde, sejam efetivados, gerando, assim, mudanças na qualidade da atenção à pessoa surda.


Uma das alternativas possíveis, no caso da atenção psicológica, é a intermediação da consulta (atendimento) por um intérprete da LIBRAS, o que, muitas vezes, pode produzir implicações éticas, visto que é essencial a manutenção do sigilo na relação psicólogo – paciente, previsto pelo Código de Ética do Profissional do Psicólogo. Além do mais, a inserção de um terceiro nessa relação pode influenciar e, muitas vezes, inibir o processo da atenção psicológica.

Mesmo diante dos avanços na sociedade e no reconhecimento de direitos das pessoas com deficiência, existe uma lacuna referente ao acesso do surdo ao psicólogo, além da escassez de modelos alternativos de atendimento a pessoas surdas, qualificação de profissionais e reconhecimento da Cultura e Identidade Surdas como legítimas em nossa sociedade. O modelo médico clínico ainda se apresenta como predominante, buscando oferecer a “cura” da surdez para a inserção do surdo na sociedade ouvinte, desconsiderando o potencial e desenvolvimento da pessoa surda através do uso da LIBRAS.

Apesar das conquistas e do reconhecimento de direitos das pessoas com deficiência e das medidas de inclusão social dos surdos, é notável a ausência de informação, pesquisas e documentos acerca de temas relacionados à atenção psicológica na área da surdez. Cabe uma reflexão, principalmente no campo da psi, sobre o quanto se pode contribuir e fomentar discussões acerca de um tema tão cotidiano quanto marginalizado, muitas vezes, por quem deveria acolher a dor do outro, a dor de não se comunicar e não ser “escutado”. 

Surdos, ouvintes, psicólogos e toda a sociedade: vamos conversar sobre isso?


Esta comunicação tem o caráter de divulgação acadêmica e compromisso social, e deriva do trabalho de conclusão de curso do discente Álon Mauricio da Silva e Silva, intitulado ‘Políticas Públicas e desafios na Atenção Psicológica a surdos utilizadores da LIBRAS em Salvador’, orientado pela docente Maria Beatriz Barreto do Carmo.