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Ideologia de gênero e suas ameças.


Tal ideologia do gênero diz que seres humanos podem escolher livremente suas identidades – negando sua constituição biológica básica.

Como se vivêssemos em um conto de fadas ou em um filme bonitinho da Walt Disney. A mentira que eles contam é produto de um dogma secular: a tabula rasa.

A tabula rasa é a crença walt-disneyana de que somos folhas em branco que podem receber qualquer tipo de preenchimento. Você quer virar outra pessoa? Basta agir como outra pessoa e a sociedade aceitar.

É o que está por trás de besteiras do tipo: “se ensinarmos meninos e meninas a brincarem de boneca, juntos, na hora do recreio, no futuro não existirão mais diferenças”.

A ciência moderna – notadamente a psicologia evolucionista – enterrou a tabula rasa como uma premissa falsa sobre a natureza humana. Só os ideólogos e os analfabetos em ciência insistem nesse besteirol.

Como destacou o psicólogo evolucionista Steven Pinker no seu best-seller “Tabula Rasa: a negação contemporânea da natureza humana”, os defensores da tabula rasa negam fatos porque são crentes na engenharia social.

O que Pinker afirma é óbvio, mas como o analfabetismo científico impera no Brasil sempre é bom repetir: existe um conjunto de características humanas universais e imutáveis, biologicamente determinadas, que estão presentes em todas as culturas. Diferenças entre homens e mulheres são as mais evidentes.

Pinker informa que a neurociência demonstrou que o cérebro feminino e o masculino têm configurações diferentes.Para defender que as diferenças entre homens e mulheres são apenas “culturais”, os ideólogos do gênero precisam ignorar olimpicamente essas e outras descobertas da ciência moderna.

Isso faz dos militantes os novos fundamentalistas . Mas eles têm poder político.

Obscurantismo no Congresso

Há uma pressão para que seja aprovado em Comissão Especial da Câmara Federal o Plano Nacional de Educação (PL 8035/2010), que traz em seu conteúdo a obscurantista Ideologia de Gênero como “proposta de combate à discriminação sexual”.

A Ideologia de Gênero nada mais é do que uma fantasia anticientífica que pretende ensinar a meninos e meninas que não há nada de fixo no sexo biológico e, portanto, ele pode ser culturalmente reprogramado ao gosto do freguês.

Por isso os seus defensores vão ao Congresso vomitando slogans mentirosos como “lutamos contra o preconceito” a fim de forçar a aprovação de tamanha pasmaceira irracional.

“A ideologia de gênero consiste no esvaziamento jurídico do conceito de homem e de mulher [..] A ideia é clara: eles afirmam que o sexo biológico é apenas um dado corporal de cuja ditadura nos devemos libertar pela composição arbitrária de um gênero”.

A Ideologia de Gênero é uma crendice infantil que serve apenas a propósitos ideológicos. É uma mentira dos analfabetos em ciência, capitaneados por Jean Wyllys, que serve para ocultar de crianças e jovens a verdade básica sobre nossa espécie: há entre homens e mulheres diferenças biológicas, neurológicas e psicológicas que são fixas e imutáveis.

A ciência diz que homens e mulheres são diferentes. O que Jean Wyllys e demais analfabetos em ciência fazem? Tentam anular as diferenças via legislação! Não apenas entre homens e mulheres: querem anular qualquer distinção biológica em um mar de engenharias sociais e culturais.

É um mundo mágico no qual tudo é possível. É o analfabetismo científico em estado bruto.

Com exceção de meia dúzia de ideólogos analfabetos em ciência, não há ninguém de credibilidade no campo acadêmico que leve a Ideologia de Gênero a sério. Infelizmente, há um lobby forte no Congresso para que essa ideologia obscurantista seja levada às escolas.

Acho curioso que um deputado supostamente inteligente recorra ao sentimentalismo barato para fazer valer suas ideias. Wyllys é formado em ciências sociais e talvez por isso nunca tenha lido Pinker, Carl Sagan, Karl Popper, Robert Trivers.

Talvez só tenha lido Foucault mesmo (até meu labrador dá conta da bibliografia das ciências sociais).

Ele é o típico analfabeto em ciência que termina um debate com “é assim porque eu quero e pronto!”. Os americanos chamam isso de wishful thinking (acreditar que a realidade deve obedecer seus desejos). 

Sem nenhum mérito acadêmico ou qualquer base científica, a Ideologia de Gênero só pode levar confusão e angústia aos jovens em idade de formação intelectual, contrabandeando crendices estúpidas e ideologicamente orientadas para sala de aula.

A Ideologia de Gênero é mentirosa na sua origem, anticientífica por natureza, e seu destino em qualquer País sério só pode ser a lata do lixo.

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