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20 coisas que as pessoas que odeiam acordar cedo sabem que são verdades.

1. Você toma banho na noite anterior só para poder ficar 15 minutos a mais na cama.20 coisas que as pessoas que odeiam manhãs sabem que são verdade

Cada minuto a mais de sono pela manhã é valioso e precioso.

2. Você também escolhe o que irá vestir na noite anterior…

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Ninguém tem tempo para tomar decisões logo cedo pela manhã.

3. …assim como preparar seu café da manhã. Preparação = mais zzzz’s

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4. Você pula o café da manhã com frequência para poder dormir mais um pouco.

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Tomar café um pouco mais tarde conta como café da manhã, certo?

5. Suas manhãs envolvem apertar o botão soneca do despertador repetitivamente.

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Qualquer coisa para para adiar o ato de se levantar.

6. E assim que o alarme dispara, as primeiras frases que você profere contém todas palavrões.

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7. Sua vida se resume a conseguir bater um novo recorde no tempo em que você leva para se arrumar.

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Obviamente para que assim você possa usar o resto do tempo para coisas mais importantes. Como dormir.

8. Você não é capaz de montar frases coerentes antes das 9 da manhã.

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9. Na verdade, você evita todo tipo de conversas/pessoas antes das 9.

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10. Você luta consigo mesmo todas as manhãs no transporte público.

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Como tentar não cair no sono antes da sua parada.

11. E com mais frequência do que nunca, você está atrasado para o trabalho.

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12. Você fica super confuso quando as pessoas elogiam o quão incrível foi o nascer do sol.

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13. O que é nascer do sol?

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14. Será que eles sabem que o pôr do sol é na verdade bem melhor?

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Porque é uma hora bem mais aceitável para se estar acordado.

15. Você mantém a sua cara de sono permanente pelo menos até o meio-dia.

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16. Como resultado, as pessoas estão sempre lhe perguntando por que você está tão bravo.

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7. Hum, porque ainda é muito cedo para se estar de pé, idiotas, tipo, POR QUE VOCÊS ESTÁ TÃO FELIZ?!

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18. Você passa o dia contando quantas horas faltam para encontrar seu único amor verdadeiro novamente.

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Sua cama, aí está.

19. E sua contagem semanal até a chegada do sono de sábado.

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Onde é perfeitamente aceitável ficar na cama até o meio-dia.

20. Mas pelo lado positivo, você é super produtivo durante a noite quando todo mundo está dormindo.

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Fonte: Buzzfeed



Dunga: onde está a Psicologia do Esporte?

Texto de João Ricardo Cozac


O amigo leitor poderá indagar: “ora, goleamos a Seleção dos Estados Unidos e por qual razão esse blogueiro está escrevendo sobre a Psicologia Esportiva?”. Ok, vamos lá!

Apesar dos quase 25 anos estudando, pesquisando, lecionando e atuando com a Psicologia do Esporte, ainda me sinto pregando no deserto. Por sorte (e alegria), alguns colegas começam a engrossar o coro pela valorização da Psicologia Esportiva no futebol.

Não vou comentar a boa vitória sobre a equipe dos Estados Unidos. Até porque, Costa Rica e Estados Unidos não tem equipes que possam ser comparadas, atualmente, com o futebol sul americano. De toda forma, a equipe parece evoluir dentro de campo.

Por outro lado, ouvi agora na tv que o ex-jogador Edmílson está, hoje, com o Dunga e o restante da Comissão Técnica para ser uma espécie de “motivador” (até os “motivadores” estão banalizados). Aliás, a profissão de motivador é aberta a qualquer um que tenha, minimamente, o dom da oratória. E só!

Penso que a Seleção Brasileira, depois do trauma da última Copa, merece um trabalho mais consistente e com tempo suficiente para gerar resultados sólidos. De nada adianta contratar psicólogos 2 semanas antes da Copa. A experiência se mostrou pouquíssimo produtiva. As demandas emocionais não escolhem hora para aparecer.

No módulo de Psicologia do Esporte – no curso de formação para novos treinadores, oferecidos pela CBF, há 5 entrevistas minhas falando sobre a necessidade de se ter um departamento fixo de Psicologia do Esporte para que, a cada convocação, se possa auxiliar na formação de um grupo coeso e participativo – além, claro, de forte emocionalmente.

Na prática, o que vemos é algo totalmente diferente. Ainda existe (e não é pouco) o preconceito que liga o futebol à Psicologia. Treinadores reconhecem a importância dos aspectos psicológicos, mas não abrem espaço para trabalhos a longo prazo – como se faz no futebol alemão, holandês, italiano etc.

Por aqui, ainda tentam “resolver” tudo na base da palestra rápida e sem vínculo algum com as necessidades individuais e coletivas do time . Aquela boleiragem que não leva a lugar algum e só reforça o senso comum – cada vez mais comum.

Imaginem se houvesse um departamento fixo de Psicologia do Esporte, com 2 ou 3 profissionais bem formados na área, com conhecimento amplo sobre o futebol e os traços de personalidade mais comuns e recorrentes dos jogadores. Um departamento que pudesse atuar de forma multi e interdisciplinar com o médico, preparador físico, nutricionista e técnico.

Nesse trabalho, se poderia aferir as relações internas do grupo através de uma análise sociométrica bem realizada – além do levantamento do perfil individual dos atletas – acompanhamento de jogos e treinos – orientação psicológica individual – palestras de motivação realizadas pelo próprio grupo de psicólogos (aí sim, aptos para levar materiais pertinentes às demandas do grupo de jogadores).

Além de todo arsenal psicológico já bem desenvolvido no esporte – há a possibilidade de se atuar com o bifeedback e neurofeedback para controle da ansiedade, gerenciamento da concentração e técnicas de respiração e autorregulação mental.

Aliás, vocês sabiam que os alemães trouxeram para a Copa, aparelhos muito modernos de biofeedback e neurofeedback para dar continuidade ao treinamento iniciado por lá?

Com tudo isso, ligar a televisão e saber que o Edmilson, hoje, e o “representante do ânimo” do grupo, me dá um desânimo sem tamanho.

Será que o Dunga imagina que a Psicologia do Esporte é algo que vai muito além de um “bate papo” com os jogadores antes das partidas? Olho para o Gilmar Rinaldi (diretor de seleções) no banco de reserva e penso a mesma coisa.

Mais uma lição sobre como não aprender com o #eterno7a1

A Psicologia Esportiva precisa vir como PREVENÇÃO e não como “corpo de bombeiros”.

Não será com autoajuda que o futebol brasileiro resgatará sua história!


Fonte: Gazeta Esportiva.