Remédio pode acalmar, a concentrar, auxiliar a memória, espertar; porém, ainda não inventaram pílulas educativas formadoras de seres humanos, nem educação em comprimidos. O remédio não pode substituir os pais, os professores e a própria pessoa. Para aprender a pensar, é preciso pensar, perguntar-se, questionar, comparar, relacionar, concluir.
O que contribui para a constituição de um bom consumidor é o assistir observando, desenvolvendo uma atitude de receber, de aceitar o recibo, da forma como vem e sem a crítica. Assim, somos manipulados a tudo : a comprar sem ter dinheiro, a ficar jovem sendo velho, eliminamos o que nos incomoda. As faltas deixam de existir; são resolvidas com dinheiro, remédios (drogas) ou armas.
Se essa alienação não for tratada como parte de um processo de conscientização, mantém - se o sujeito nesse momento e facilita-se a formação do consumidor em detrimento do sujeito consciente e pensante. Uma parte vem da alienação herdada, ao nascer, dessa cultura globalizada, individualista, e a sua superação. É preciso considerar o grupo, e não só as pessoas isoladas. Para constituir-se sujeito, é preciso o outro, para tornar-se humano também.
Aprender não é sinônimo de comprar, e sim necessita de mastigação, de metabolização, de digestão, e isso só é possível com o diálogo e o desejo de saber. É preciso, a moda de Aristóteles, um encontro verdadeiro com quem ensina, quem aprende e o conhecimento. Temos que ter espaços sobre as escolhas refletidas : quando se transformam queixas em perguntas, em questões a serem pensadas. Agora você escolhe: consumir informações ou pensar? Boa aprendizagem!
Bibliografia
Laura Monte Serrat Barbosa,
Jornal Psicopedagogia.
* (Texto Adaptado)
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