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Animação "Divertida Mente" leva para a criançada temas como depressão e psicologia em filme da Disney.

Há filmes que parecem complicados demais para crianças entenderem. Por outro lado, existem coisas que elas entendem melhor do que os adultos. Os pais tendem a racionalizar, enquanto os filhos estão mais à vontade para liberar a imaginação por meio de lógicas próprias e aparentemente sem sentido. Divertida mente, nova animação da Disney-Pixar, dirigida por Pete Docter (Monstros S.A.) e exibida no Festival de Cannes de 2015, na França, está situado nesses limites.

O filme mostra-se bastante ousado ao dividir as ações em dois planos simultâneos: dentro e fora da cabeça de uma menina. Um grupo de criaturinhas vive na mente da garota. Por meio de um painel de controle, elas acionam as emoções de tristeza, alegria, nojo, atenção e raiva, enquanto circulam por lugares que representam o subconsciente, as memórias, os sonhos e os sentimentos de afetividade familiar, diversão e responsabilidade, entre outros aspectos do comportamento humano.

Essas cenas interiores têm uma construção absurda, em um mundo com regras próprias, que lembra o estilo nonsense de Alice no País das Maravilhas, mas transportado para as áreas da psicologia e da psicanálise na era das tecnologias. Divertida mente representa ainda um sopro de originalidade diante da atual acomodação criativa da Pixar e da Disney, que têm exagerado nas franquias, sequências, subprodutos e derivados em geral (vêm aí novos episódios de Procurando Nemo, Os Incríveis, Carros eToy story).

Dentro da cabeça de Riley, criaturinhas acionam emoções e desejos dela. Foto: Disney-Pixar/Divulgação.
Outro aspecto incomum para um filme infantil é a abordagem sobre o sentimento de tristeza. A menina, que acabou de mudar-se do interior para uma cidade grande (São Francisco), não consegue adaptar-se à nova vida e passa a sofrer de depressão.

Por um lado, é interessante que uma animação tente explicar psicologia para crianças. No entanto, não é tão adequada a mensagem de que os problemas psicológicos são resolvidos por criaturas escondidas em outra dimensão. A personagem fica totalmente passiva enquanto tudo ocorre dentro de sua cabeça. Seria mais interessante buscar as soluções na própria vida, nas atitudes, acontecimentos e relacionamentos.

Pré-Estreia 
O filme já está em cartaz em alguns cinemas.

As criaturas mentais de Divertida mente são bonecos borrachudos, cada um com o corpo coberto por uma cor diferente. Esse tipo de personagem está em alta na indústria cinematográfica de animação. Um estilo semelhante pode ser visto nos alienígenas de Cada um na sua casa e nos minions deMeu malvado favorito.

Dublagem
Os atores Miá Mello, Leo Jaime, Katiuscia Canoro, Otaviano Costa, Dani Calabresa e o cantor Sidney Magal estão entre os dubladores da versão brasileira de Divertida mente.

Classificação
Livre para todos os públicos.


Assista ao trailer! 

Ideologia de gênero e suas ameças.


Tal ideologia do gênero diz que seres humanos podem escolher livremente suas identidades – negando sua constituição biológica básica.

Como se vivêssemos em um conto de fadas ou em um filme bonitinho da Walt Disney. A mentira que eles contam é produto de um dogma secular: a tabula rasa.

A tabula rasa é a crença walt-disneyana de que somos folhas em branco que podem receber qualquer tipo de preenchimento. Você quer virar outra pessoa? Basta agir como outra pessoa e a sociedade aceitar.

É o que está por trás de besteiras do tipo: “se ensinarmos meninos e meninas a brincarem de boneca, juntos, na hora do recreio, no futuro não existirão mais diferenças”.

A ciência moderna – notadamente a psicologia evolucionista – enterrou a tabula rasa como uma premissa falsa sobre a natureza humana. Só os ideólogos e os analfabetos em ciência insistem nesse besteirol.

Como destacou o psicólogo evolucionista Steven Pinker no seu best-seller “Tabula Rasa: a negação contemporânea da natureza humana”, os defensores da tabula rasa negam fatos porque são crentes na engenharia social.

O que Pinker afirma é óbvio, mas como o analfabetismo científico impera no Brasil sempre é bom repetir: existe um conjunto de características humanas universais e imutáveis, biologicamente determinadas, que estão presentes em todas as culturas. Diferenças entre homens e mulheres são as mais evidentes.

Pinker informa que a neurociência demonstrou que o cérebro feminino e o masculino têm configurações diferentes.Para defender que as diferenças entre homens e mulheres são apenas “culturais”, os ideólogos do gênero precisam ignorar olimpicamente essas e outras descobertas da ciência moderna.

Isso faz dos militantes os novos fundamentalistas . Mas eles têm poder político.

Obscurantismo no Congresso

Há uma pressão para que seja aprovado em Comissão Especial da Câmara Federal o Plano Nacional de Educação (PL 8035/2010), que traz em seu conteúdo a obscurantista Ideologia de Gênero como “proposta de combate à discriminação sexual”.

A Ideologia de Gênero nada mais é do que uma fantasia anticientífica que pretende ensinar a meninos e meninas que não há nada de fixo no sexo biológico e, portanto, ele pode ser culturalmente reprogramado ao gosto do freguês.

Por isso os seus defensores vão ao Congresso vomitando slogans mentirosos como “lutamos contra o preconceito” a fim de forçar a aprovação de tamanha pasmaceira irracional.

“A ideologia de gênero consiste no esvaziamento jurídico do conceito de homem e de mulher [..] A ideia é clara: eles afirmam que o sexo biológico é apenas um dado corporal de cuja ditadura nos devemos libertar pela composição arbitrária de um gênero”.

A Ideologia de Gênero é uma crendice infantil que serve apenas a propósitos ideológicos. É uma mentira dos analfabetos em ciência, capitaneados por Jean Wyllys, que serve para ocultar de crianças e jovens a verdade básica sobre nossa espécie: há entre homens e mulheres diferenças biológicas, neurológicas e psicológicas que são fixas e imutáveis.

A ciência diz que homens e mulheres são diferentes. O que Jean Wyllys e demais analfabetos em ciência fazem? Tentam anular as diferenças via legislação! Não apenas entre homens e mulheres: querem anular qualquer distinção biológica em um mar de engenharias sociais e culturais.

É um mundo mágico no qual tudo é possível. É o analfabetismo científico em estado bruto.

Com exceção de meia dúzia de ideólogos analfabetos em ciência, não há ninguém de credibilidade no campo acadêmico que leve a Ideologia de Gênero a sério. Infelizmente, há um lobby forte no Congresso para que essa ideologia obscurantista seja levada às escolas.

Acho curioso que um deputado supostamente inteligente recorra ao sentimentalismo barato para fazer valer suas ideias. Wyllys é formado em ciências sociais e talvez por isso nunca tenha lido Pinker, Carl Sagan, Karl Popper, Robert Trivers.

Talvez só tenha lido Foucault mesmo (até meu labrador dá conta da bibliografia das ciências sociais).

Ele é o típico analfabeto em ciência que termina um debate com “é assim porque eu quero e pronto!”. Os americanos chamam isso de wishful thinking (acreditar que a realidade deve obedecer seus desejos). 

Sem nenhum mérito acadêmico ou qualquer base científica, a Ideologia de Gênero só pode levar confusão e angústia aos jovens em idade de formação intelectual, contrabandeando crendices estúpidas e ideologicamente orientadas para sala de aula.

A Ideologia de Gênero é mentirosa na sua origem, anticientífica por natureza, e seu destino em qualquer País sério só pode ser a lata do lixo.

Pessoas que ficam vermelhas facilmente são mais generosas e inspiram mais confiança.


Se você é do tipo que fica vermelho e sem graça por qualquer coisa, provavelmente não vê isso como uma virtude e às vezes até sente que todo mundo te acha meio bobo (experiência própria aqui), não é? Se for assim, temos duas boas notícias. A primeira é: não só as pessoas não te acham bobo, como ainda te acham mais confiável. E a segunda: na verdade, não se trata de apenas parecer mais virtuoso – um estudo publicado no Journal of Personality and Social Psychology (publicação Associação Americana de Psicologia) mostrou que pessoas assim são mais generosas e realmente merecem a confiança dos outros.

“Níveis moderados de constrangimento são sinais de virtude“, disse Matthew Feinberg, um estudante de doutorado em psicologia na Universidade da Califórnia em Berkeley e principal autor do estudo. “Nossos dados sugerem que isso é uma coisa boa, e não algo contra o qual você deve lutar.” Segundo ele, o constrangimento moderado que surge sem ter motivo é uma assinatura emocional das pessoas em quem se pode confiar.

Segundo Feinberg, isso é positivo tanto nos negócios, já que essas pessoas também inspiram maiorcooperação dos outros, quanto na vida amorosa: indivíduos que se constrangiam mais facilmente relataram níveis mais elevados de monogamia.

Só não podemos confundir isso com a vergonha exagerada que caracteriza a fobia social, nem com a vergonha decorrente de um erro moral que tenhamos cometido. Essas emoções têm uma natureza diferente. O constragimento que estava sendo estudado vem naturalmente e está associado a pessoas com a consciência limpa que, mesmo sem motivo, ficam sem graça com certas coisas. Os gestos demonstrados são diferentes também: segundo os pesquisadores, enquanto o gesto mais típico de embaraço é olhar para baixo, virado para um lado e cobrindo parcialmente o rosto enquanto sorri ou faz careta, uma pessoa que sente vergonha por algo ruim que tenha cometido normalmente cobre todo o rosto.

Os experimentos

Os resultados da pesquisa foram coletados a partir de uma série de experimentos que usaram depoimentos em vídeo, jogos de confiança econômica e pesquisas para avaliar a relação entre vergonha e sociabilidade. No primeiro experimento, 60 estudantes universitários foram filmados contando momentos embaraçosos, como flatulência em público ou julgamentos incorretos sobre algumas pessoas. As fontes mais típicas de vergonha incluíam achar que uma mulher com excesso de peso estivesse grávida (quem nunca, né?) ou confundir uma pessoa toda desgrenhada com um mendigo. Cada depoimento em vídeo foi classificado com base no nível de constrangimento mostrado.

Os voluntários também participaram do “Jogo do Ditador”, normalmente usado em pesquisas para medir o nível de altruísmo das pessoas. Nesse caso, cada um recebeu 10 bilhetes de rifa e foi-lhes dito que mantivessem uma parte deles para si e dessem o restante a um parceiro. Os resultados mostraram que aqueles que apresentaram maiores níveis de constrangimento deram mais bilhetes para os outros, o que indica mais generosidade.

Pessoas excessivamente confiantes são menos confiáveis?

Em outro experimento, os participantes assistiram a uma cena em que era dito a um ator que ele havia recebido uma pontuação perfeita em um teste. Ele então fazia um gesto deconstrangimento ouorgulho e os voluntários passaram por testes, depois, para mediar o seu nível de confiança no ator com base nessa reação. O resultado? Ter mostrado sinais de constrangimento inspirou mais reações positivas dos espectadores. O estudo descobriu que as pessoas têm mais vontade de se aproximar e se sentem mais confortáveis em confiar em quem fica constrangido facilmente.

Segundo os pesquisadores, a questão que fica e pode ser estudada no futuro é: será que, por outro lado, pessoas excessivamente confiantes inspiram menos confiança? O que você acha?

Fonte : Superinteressante 
Texto por : Ana Carolina Prado.