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Comer morango ajuda a manter a memória; veja 5 dicas para não ficar esquecido com o tempo.

Com o passar dos anos a memória acaba ficando defasada. A geriatra Elaine Biffi explica que é importante exercitar a mente e criar conexões cerebrais ao máximo, durante toda a vida, para se preparar para a velhice. Veja algumas dicas para manter a memória por mais tempo.

Aprender
Mantenha seu cérebro em atividade. O cérebro se acostuma com as funções rotineiras. Um curso temporário, uma segunda graduação, uma leitura diferente, aprender a tocar um instrumento ou mexer com informática podem ajudar. A ideia é manter as sinapses em ação.

Desafiar a mente
Treine a matemática. Fazer contas de cabeça pode estimular as conexões neurais.

Dormir
Oito horas de sono todas as noites são essenciais para consolidar o aprendizado do dia. Aquela meia hora de sono depois do almoço também ajuda a melhorar a capacidade de armazenamento cerebral, além de favorecer a criatividade para o restante do dia.

Cuidar da alimentação
Alimentos ricos em ômega 3 estão entre os principais responsáveis por ativar as áreas cerebrais responsáveis pela memória. Morangos, salmão, quinoa, linhaça, chia e tomate já garantem o benefício.

Cultivar o ócio
Um pouco de ócio faz bem, até para ficar mais inteligente. O ócio e os momentos prazerosos são essenciais para abaixar os níveis de cortisol que, em momentos de estresse, ficam aumentados e prejudicam a fixação da memória.

Fonte: Estadão.

Úlceras, câncer, hipertensão e problemas no fígado. Doenças que podem ser causadas por reações emocionais.


Doenças psicossomáticas são aquelas causadas por reações emocionais como tristeza, medo, etc. Elas afetam diretamente o corpo, produzindo doenças físicas. Algumas são comuns, dentre elas: úlceras, câncer, hipertensão e doenças do fígado. A Medicina Tradicional Chinesa acredita que não exista divisão entre o que é físico e o que é emocional. Para o oriental são coisas inseparáveis e por isso adoecem simultaneamente. Se observarmos vamos perceber que há muito fundamento nisso.

O fígado é o maior órgão interno do corpo humano, pesando cerca de um quilo e meio, só perdendo para a pele que é o maior órgão externo ao corpo. O fígado desenvolve mais de quinhentas importantes funções no organismo. Participa do processo de digestão, armazena e metaboliza vitaminas, anula o efeito de drogas, estoca energia, produz compostos necessários à coagulação do sangue, promove eliminação de toxinas químicas produzidas pelo organismo e absorvidas por ele, efetua a filtragem mecânica de bactérias e controla o equilíbrio da água e do sal ideais para o bom funcionamento do corpo. Segundo a Medicina Chinesa a emoção que mais afeta e prejudica o Fígado é a raiva. A própria característica da personalidade da pessoa que vivencia uma raiva fora dos padrões normais sugere que a pessoa sofre de algum problema do Fígado.

A raiva, na verdade guarda outras emoções como a frustração e a mágoa. Ao sentir raiva busque sempre o que te frustrou. Toda frustração gera agressividade. Muitos indivíduos carregam raivas por anos, sem nem sequer manifestá-las. Isso pode causar depressão, apatia e doenças hepáticas. Se o fígado for afetado, outros órgãos também poderão ser, visto que as funções dele se refletem em todo o organismo.

Raiva não se guarda. Não se deve guardar nem engolir nem “mandar para dentro” nenhum sentimento que não seja bom. Mágoa, medo, tristeza, culpa… Todos eles devem sair, caso entrem. Há também como transformar essa energia ruim em algo bom. Pessoas mais propensas a ter raiva são pessoas mais dinâmicas, mais criativas e mais generosas, ou seja, pode-se mudar a polaridade desse impulso transformando-o em algo positivo.

Uma das principais formas de não sentir raiva é não se frustrar. Muitas vezes nos frustramos com eventos e com pessoas que não veem de encontro às nossas expectativas. Vive melhor quem controla seus anseios em relação ao outro e ao mundo. A intolerância generalizada que se vê na sociedade atual vem da frustração. Estamos tendo muita dificuldade em aceitar o que é diferente de nós em todos os aspectos, isso tem gerado muita raiva e ela pode se refletir no que temos de mais fraco: o nosso corpo. Como descrevi acima, uma das principais funções do fígado é a filtragem de praticamente tudo que entra no nosso organismo. Se muita coisa ruim entrar, haverá uma sobrecarga no órgão e isso pode terminar nos adoecendo. O que é ruim não pode entrar. Assim como o álcool é considerado um dos maiores inimigos da função hepática (imaginem a força que o fígado faz para eliminar uma substância tão estranha e tóxica como essa), talvez a raiva venha logo em seguida. Todos nós já sentimos raiva, o que muitas vezes não percebemos é o quanto ela desorganiza e prejudica todo o nosso equilíbrio. Muitos relatam sentirem dores abdominais, outros tremem, outros necessitam descarregar o alto nível de adrenalina esmurrando portar, atirando coisas, batendo em outras pessoas e outros choram catarticamente. Enfim não é um sentimento bom, só guardamos o que nos serve e o que nos presta – concluindo: raiva não se guarda. Se você decidir guardar, vai guardá-la no fígado e isso vai acabar dando errado.

Para nos livrarmos da raiva precisamos estar dispostos a nos ajudar. A ajuda vai vir da psicoterapia e vai vir dos amigos. Não se envergonhe em buscá-los, buscar ajuda é sinal de humildade, mas vale lembrar que a maior ajuda vai vir de você. Quem esconde a raiva não aceita que de alguma forma errou, nem que precisa mudar e que precisa melhorar e corre o risco de adoecer seriamente por orgulho e teimosia. Se livre de tudo que lhe faz mal.

IMPORTANTE: Se você anda “ruim do fígado”, procure ajuda. Procure ajuda psicológica, procure os seus amigos e lembre-se que existem médicos especialistas no diagnóstico e tratamento das doenças hepáticas. Nosso corpo e nossa mente são, na verdade, uma só coisa.

Texto por: Viviane Battistella.

Fonte: Psicologias do Brasil. 

O que faz de uma casa um lar?

Como transformar cimento, tijolos, telhas, tinta, etc., num espaço que possa nutrir nossos corpos, corações e mentes?


Primeiramente, podemos pensar na moradia como parte de duas de nossas necessidades básicas: proteção e segurança. De um lar, contudo, espera-se mais do que a função de simples abrigo. Nós temos a expectativa, consciente ou inconsciente, de que a casa que habitamos nos ofereça conforto, paz, estabilidade e, principalmente, nos ajude a ter mais felicidade. Mas como transformar cimento, tijolos, telhas, tinta, etc., num espaço que possa nutrir nossos corpos, corações e mentes?

A sociedade de consumo viabiliza a existência de vários profissionais dispostos a nos ajudar a ter uma casa que expresse nossos anseios de habitar: arquitetos, decoradores, designers, e por aí vai. Na prática, porém, poucos profissionais da área saberiam explicar o que pode transformar uma casa num lar. Quando oferecem soluções para a organização, decoração, montagem…construção de uma casa, os experts em moradia tendem, na média, a seguir as tendências do mercado. Via de regra, as tendências em questão são fruto de pesquisas das indústrias de construção civil, têxtil, iluminação, etc. Melhor dizendo, as tendências surgem, quase sempre, para justificar os gastos da indústria com pesquisas que levam a novos materiais e técnicas. Muitas vezes essas inovações podem ser ótimas para o consumidor final, muitas vezes não! O amianto, só para citar um exemplo recente, foi usado largamente nas construções do mundo até que se descobrisse uma correlação entre esse material e a incidência de tumores malignos. Outras vezes, as inovações teconológicas criam tendências que melhoram a vida doméstica de forma geral, favorecendo nossas busca por bem-estar e qualidade de vida. É o caso, por exemplo, dos materiais renováveis, do uso da energia solar, dos vidros temperados, e muitas outras.

Ainda assim, de que forma os “profissionais da casa” podem nos ajudar a erigir um lar? Se pensarmos que a idéia de lar implica, em boa parte, a expressão da nossa individualidade, o desejo de afirmarmos nossa condição social e cultural e a representação dos nossos valores pessoais; o mínimo de conhecimento psicológico, tanto ao nível da espécie – o ser humano – quanto ao nível do indivíduo – o sujeito que demanda a casa – deveria ser parte essencial da formação daqueles que constroem casas. Quem sabe, num futuro próximo se estabeleça uma abertura conceitual de ambos os lados para a existência de um trabalho interdisciplinar? Ou, pelo menos, o interesse numa produção teórico-prática que busque efetivamente o diálogo entre áreas como Arquitetura, Design, Decoração, Engenharia Civil, Psicologia, Antropologia, Sociologia, História, etc.

No campo da Psicologia, do qual me sinto confortável para falar, há estudos sobre os efeitos do ambiente na vida das pessoas, e vice-versa. Esses estudos abarcam desde aspectos genéticos, ligados a neurociência da percepção, até fatores subjetivos como as características de personalidade subsidiadas por formações inconscientes. Uma vertente interessante, e a princípio mais palatável para não psicólogos, são os estudos no campo da Psicologia Ambiental, que se baseiam nos mecanismos evolutivos que favoreceram a constituição da espécie humana. Sabe-se hoje, por exemplo, que a sensação de conforto e felicidade no que diz respeito ao habitar vincula-se aos instintos primários que nos leva(ra)m à luta pela sobrevivência. Como assim? Para entender isso melhor, seguem alguns exemplos:

A busca de refúgio: a sobrevivência de nossos antepassados dependia da capacidade de encontrar lugares seguros, que fornecessem abrigo dos elementos naturais e proteção contra os predadores. Assim, tendemos a preferir lugares acolhedores, que dão a sensação de conter, abrigar, acolher…como ocorre com telhados de muitas águas e variações na altura, com moradias de espaços compartimentados e privativos. Tanto é que a tendência dos lofts, por exemplo, por mais que tenha sido enaltecida pela mídia especializada, não logrou tornar-se uma regra de moradia, nem mesmo para uma minoria significativa. Alguns arquitetos, como Frank Lloyd Wright, são mestres em criar habitações cheias de espaços com essa característica de “refúgio”. Muitos profissionais, atualmente, seguem esses princípios optando por uma disposição dos móveis e por uma escolha de materiais – como madeira, pedra e outros – que promovem a sensação de conforto e segurança.

A importância da visibilidade: para os nossos antepassados, sobreviver numa savana africana implicava capacidade de antever as ameaças circundantes. Para fazer esses tipo de “previsão”, os humanos sempre dependeram da visão do que ocorria nas redondezas. Não é à toa que ao longo da história humana, os lugares altos semprem foram uma escolha para a construção de castelos, fortalezas e todo tipo de espaço para a defesa. Ou seja, ao mesmo tempo que precisamos nos recolher/refugiar, precisamos saber o que nos ronda a fim de que possamos nos defender. Assim, mesmo hoje, entre nós, há uma certa predileção por espaços amplos, tetos altos, luminosidade, etc. O mesmo vale pelo encantamento que ainda sentimos com casas erigidas em colinas, montanhas e, até mesmo, pelo fascínio susictado pelos arranha-céus das grandes metrópoles no imaginário moderno.

A atração pelo desconhecido: experimentos psicológicos sugerem que os humanos possuem uma forte atração pelo mistério. O que parece fazer sentido, já que descobrir, desvendar, conhecer, etc., são interesses inerentes à própria evolução da espécie. Sem tais interesses estaríamos todos, neste exato momento, habitando cavernas e vestindo a pele de animais mortos (alguns ainda o fazem, sei lá porquê!). Nossa sobrevivência como espécie está diretamente associada ao nosso interesse pelo que é desconhecido, misterioso. É a vontade de conhecer que nos impulsiona a realizar coisas, seja cruzar os oceanos ou fiar o algodão. Talvez, por isso, tendamos a nos sentir atraídos por corredores, escadas, nichos…espaços que “prometem” a revelação de algo mais que nos escapa à primeira vista. Halls de entrada, sólidas portas; caminhos de acesso à entrada da casa com curvas, esquinas, cantos; cortinas que não ocultam totalmente os ambientes mas velam seus conteúdos…Enfim, casas com pequenos “segredos” parecem nos atrair e encantar.

A conexão com a natureza: no âmbito da investigação científica há sólidos indícios de que imagens de paisagens naturais podem melhorar o humor e, conseqüentemente, causar impacto positivo na saúde dos seres humanos. Um estudo clássico nessa área revelou que pacientes em recuperação cirúrgica, quando instalados em quartos com vista para a natureza, sentiam menos dor e se recuperavam mais rápido do que aqueles acomodados em quartos comuns. É claro que nem todo mundo pode habitar uma casa com vista privilegiada mas, certamente, isso é algo que a maioria de nós gostaria de fazer. Cultivar plantas em casa, morar próximo à agua – seja mar, cachoeira, rio, lago, etc., – ornar paredes com fotografias e pinturas de paisagem, criar um animal de estimação…são maneiras de nos mantermos em contato com a natureza e, ao mesmo tempo, de alegrar o nosso cotidiano. No passado remoto, para os nossos ancestrais, lugares cercados de vegetação e água era a garantia segura de fonte de alimentos, ou seja, de sobrevivência. No mais, o que seria da nossa história como espécie sem a companhia de nossos alegres companheiros de caçada, os cães.

A preferência pela simetria: uma das idéias dominantes atualmente nas neurociências é que o nosso cérebro se sente recompensado com padrões. Essa parece ser uma herança do nosso profundo vínculo original com a natureza. Do ponto de vista biológico, o equilíbrio das proporções, a regularidade e a ordem parecem sinalizar boas condições para a perpetuação da espécie. Tanto no âmbito da atração por um parceiro sexual quanto pela escolha de um lugar adequado para se viver, a existência de formas ordenadas e padronizadas parecem sinalizar confiabilidade. Pense bem: habitar um local no qual as estações seguem um fluxo regular possibilita um melhor planejamento das temporadas de caça, semeadura, colheita, recolhimento, etc. Similarmente, pesquisas recentes sobre a atração sexual têm demonstrado que o nosso cérebro tende a interpretar um corpo simétrico e bem proporcionado com genes mais saudáveis. Logo, simetria, ordem, equilíbrio e proporção parecem estar, do ponto de vista evolutivo, intimamente associados a tudo aquilo que no longo prazo possa ser confiável, produtivo e seguro. Não é a toa que ambientes com arrumação simétrica tendem a nos parecer mais aprazíveis. Paredes, tapetes, móveis, luminárias, janelas, portas, quadros…qualquer elemento de decoração que segue um padrão, seja de cor, textura, forma, tamanho, etc., parece agradar aos nossos olhos.

À procura do centro:
nossos ancestrais caçadores e coletores – posteriormente agricultores e pastores – não teriam nos legado seus genes, e garantido nossa passagem por aqui, se em algum momento da dura rotina cotidiana eles não tivessem podido parar e repousar. O descanso é parte essencial da nossa sobrevivência, é o momento no qual nos permitimos ser mais do que animais. O repouso, o descanso, o ócio, são momentos em que podemos refletir, vagar… mergulhar no campo imaginário das nossas especulações, sonhos, desejos e delírios. O espaço que favorece essa “humanização” diária é o que podemos chamar de “centro”, o lugar de recolhimento, de auto-conexão. Casas que oferecem espaços preservados, ou seja, distantes de entradas, corredores e locais de passagem, nos parecem mais relaxantes. Não precisa necessariamente ser um cômodo, pode ser apenas uma poltrona num canto da sala, um banco num jardim, uma cama adequadamente posicionada. Às vezes, a simples mudança da iluminação de um ambiente pode proporcionar esse oásis imaginativo. Um dado interessante sobre o efeito da disposição dos móveis numa casa é que alguns experimentos psicológicos demonstraram que nossas escolhas fora de casa – dos locais por onde queremos andar, em quais preferimos parar e o que buscamos olhar – são afetadas pela organização dos espaços em nossos lares. Simbolicamente falando, nossa motivação para explorar o mundo tem a intensidade e a dimensão dos sonhos que a nossa casa nos permite abrigar.

Texto por: Angelita Corrêa Scardua

Fonte: Psicologias do Brasil. 

Maratonas de séries ou leitura: é possível se viciar em entretenimento?

É com grande prazer que algumas pessoas curtem assistir muitos episódios de séries (as vezes, seguidamente), virar a noite lendo livro ou até mesmo acompanhar de perto esportistas ou times favoritos. No entanto, há uma grande dúvida se isso pode causar dependência. Na verdade, a chave para esse tipo de solução é simples, tudo que está em desequilíbrio deve ser revisto. Assistir horas seguidas de TV ou estar na frente do computador ou de um livro desde que equilibrado com o restante do dia e as atividades normais da vida não é algo para se preocupar. Mas, pense com atenção como está sua vida. Você percebe outros aspectos prejudicados pelo excesso que faz ao se manter com seu entretenimento preferido? Como você lida com outras áreas da vida? Tem dado conta de manter-se presente em vários quesitos?

Pensando sobre isso, também é importante estar atento se assistindo ao seu seriado, lendo seu livro ou acompanhando seu time, você está relaxando, distraindo e feliz ou se existe uma falsa sensação de lealdade ligada aos personagens, no sentido de que sua presença ali não é apenas pelo bem-estar, mas algo como "dependência", "ligação forte", etc. Tenha consciência dos sinais que sua mente lhe dá para o que você faz. É bem interessante quando você cuida do que sente e da sua paz interior.
Quando o entretenimento se torna um vício?

De fato, há pessoas que não conseguem se equilibrar e perdem a mão do autocontrole e equilíbrio, e com isso, algumas estão viciadas em algum tipo de entretenimento. Isso acontece quando a pessoa perde o controle do bem-estar e das atividades da vida. É como se precisasse sentir aquele tipo de prazer que sente ao ver o seriado ou ler seu livro sem conseguir lidar com as dificuldades do dia a dia. Ao ver uma ficção ou evento esportivo, é um momento de "vivenciar" uma nova vida, uma nova história e se "desligar" da sua vida. Quando feito com normalidade e equilíbrio isso é muito bom. Quando a pessoa perde essa volta para vida real, seja pela dor ou dificuldade de suportar a pressão da vida em si, é que o perigo se instala.

Normalmente, quem vê em excesso os seriados, filmes, livros, etc, acaba por buscar algumas coisas, por exemplo, os sinais de prazer, resposta da mente e do corpo, como relaxamento, bem-estar, emoção, adrenalina, etc, ou mesmo a superação de algum problema que a pessoa está vivendo.

Ao pensar em vícios, é necessário entender o ponto da falta de controle, da perda do bem-estar e da compulsão. Isso pode ser visto em vários outros momentos da vida, não só no ponto de assistir vários episódios de uma série ou virar a noite lendo um livro. Há pessoas viciadas em comida, sexo, TV, computador, internet, etc. A grande questão é algo que parece tomar a frente e a energia daquela pessoa. A falta de autocontrole impera.

O melhor momento de procurar ajuda é quando a pessoa percebe que está tendo prejuízo pelo seu comportamento compulsivo. Quando o indivíduo nota estar ausente em pontos da vida. Técnicas de psicoterapia, hipnose, PNL e coaching de vida, podem ser muito úteis para o processo de cura, desenvolvimento do equilíbrio e bem-estar. Que a vida seja leve e prazerosa sem o desequilíbrio de ações compulsivas.

Texto por: Adriana de Araújo - CRP : 56802/SP

A lição da borboleta.


Um dia uma pequena abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou-se e observou a borboleta por várias horas e pensou: “como ela se esforça para fazer com que seu corpo minúsculo passe através daquele pequeno buraco!” De repente, o homem percebeu que a borboleta parou de fazer qualquer movimento. Não havia progresso na sua luta. Parecia que já tinha lutado demais e não conseguia vencer o obstáculo.

Então, o homem resolveu ajudá-la. Pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta saiu facilmente, mas ele percebeu que seu corpo estava murcho e suas asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque esperava que a qualquer momento as asas se abrissem e, firmando-se, pudessem suportar o peso do corpo. Mas nada aconteceu!

Ao contrário, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com o corpo murcho e as asas encolhidas. Nunca foi capaz de voar porque o homem, na sua gentileza e vontade de ajudá-la, não compreendeu que era o aperto do casulo que fazia com que a borboleta se esforçasse e assim se fortalecesse para passar por meio da pequenina abertura.

Essa é a forma que Deus utiliza para fazer com que o fluido do corpo da borboleta chegue as suas asas, deixando-as fortes e resistentes o bastante para que possa livrar-se do casulo e voar.
Algumas vezes, o empenho é justamente o que precisamos em nossa vida! Se Deus nos permitisse passar pela vida sem qualquer obstáculo, nos deixaria inacabados. Não iríamos ser tão fortes como somos para suportar os momentos difíceis. Nunca poderíamos voar!

Formas de bem-estar e a resposta de nossos genes.

A nova ciência da Psicologia Positiva tem ampliado seus estudos em diferentes domínios, incluindo pesquisas em Neurociências. Uma das questões fundamentais para a Psicologia Positiva é o avanço na compreensão científica da felicidade. O conceito de bem-estar subjetivo, atualmente, se desdobra em duas importantes vertentes. Os psicólogos positivos distinguem entre dois tipos essenciais de bem-estar subjetivo, a felicidade eudaimônica e a hedônica. Enquanto a felicidade hedônica se refere primariamente à somatória das experiências afetivas positivas vivenciadas por um indivíduo, a felicidade eudaimônica, um conceito originalmente formulado por Aristóteles, envolve um senso de propósito e direcionamento da vida para alcançar um potencial. A eudaimonia é um tipo de felicidade mais profunda, que resulta do esforço feito em direção a algo maior que tenha sentido para a pessoa, algo com nobreza na proposta e que ultrapasse a simples autogratificação.

Ambas dimensões da felicidade estão profundamente enraizadas na biologia e evolução do cérebro, com o bem-estar hedônico implicado na motivação de adaptações básicas fisiológicas e psicológicas, enquanto a eudaimonia está relacionada com a motivação de capacidades culturais e sociais mais complexas.

Como exemplos de eudaimonia, podemos citar os prazeres sociais de sentir-se conectado aos outros, os prazeres cognitivos relacionados a considerar novas ideias, ou prazeres espirituais como conectar-se com algo maior do que o próprio Self. Já o hedonismo envolve a procura de estímulos ou situações prazerosas. Um dos problemas do hedonismo como estratégia para buscar a felicidade é a chamada memória de habituação, que torna uma sensação prazerosa cada vez mais fraca a cada repetição do estímulo. Dessa forma, o hedonismo como via exclusiva para a felicidade tem a desvantagem de enjoar a pessoa dos prazeres que está vivenciando, sendo que cada vez é necessário um estímulo mais potente para produzir o mesmo nível de satisfação.

A BUSCA DE PRAZER DE FORMA HEDÔNICA ALTERA O PADRÃO DE EXPRESSÃO GENÉTICA DE MANEIRA SEMELHANTE AO ESTRESSE, ENQUANTO A FELICIDADE LIGADA AO SENTIDO, OU EUDAIMONIA, TURBINA O SISTEMA IMUNE

Uma investigação realizada pela psicóloga positiva Barbara Fredrickson procurou verificar o papel dos dois tipos de felicidade no código genético, com foco na expressão de componentes do sistema imunológico. A pergunta de pesquisa que os investigadores tentaram responder é se de fato existem diferenças entre a felicidade eudaimônica e hedônica na modulação do sistema imunológico. Para chegar à resposta, os pesquisadores analisaram os perfis de expressão genética basal de leucócitos, que são componentes do sistema imune, em 80 sujeitos adultos saudáveis. Os sujeitos foram avaliados tanto no grau de bem-estar hedônico como eudaimônico, e também em outros fatores biológicos e psicológicos que poderiam confundir o foco do estudo.

Os resultados mostraram que os dois tipos de felicidade têm perfis bem diferentes, e modulam o sistema imunológico em direções opostas. As células sanguíneas mononucleares periféricas de pessoas com altos níveis de bem-estar hedônico mostraram expressão de uma resposta transcricional à adversidade que envolve aumento da expressão de genes pró-inflamatórios e diminuição de expressão de genes envolvidos na síntese de anticorpos e outras respostas imunológicas. Em contraste, altos níveis de bem-estar eudaimônico foram associados a um padrão oposto, onde diminui a expressão genética pró-inflamatória e aumenta a expressão de genes relacionados à síntese de anticorpos.

Segundo os resultados do estudo, existe um contraste agudo entre a resposta dos genes à felicidade apenas prazerosa e aquela ligada ao significado. A felicidade hedônica parece acionar uma resposta dos genes ligada à promoção de doenças e estresse crônico. A eudaimonia aciona os genes de outra forma, melhorando as defesas imunológicas e contribuindo para a saúde e resiliência do organismo. Isso implica em uma direção importante para nossos esforços rumo à felicidade, pois parece existir um efeito mais favorável a saúde na busca de sentido na vida do que na entrega aos prazeres somente. A sociedade está estruturada em função do consumo e oferece as mais variadas formas de estímulos prazerosos, em uma espiral crescente de hedonismo e busca de gratificação pessoal. No entanto, a procura de significado em nossas vidas, e cultivo de valores mais amplos, que considerem o bem-estar dos outros, pode ser um caminho mais produtivo e saudável.

Para saber mais:
Fredrickson, B. L. et al. A functional genomic perspective on human well-being, PNAS - Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 110, n. 33, p. 13684-13689, July 29, 2013.

Fonte: Portal Ciência & Vida. 

Bebê e buldogue que nasceram no mesmo dia “acham que são irmãos” e estão sempre juntos.


Sabe aquele ditado popular que diz: ‘o cão é o melhor amigo do homem’? Pois é, isso pode começar bem cedo, como mostra a fotógrafa Ivette Ivens, de 25 anos. Após o nascimento de seu filho Dilan, ela decidiu ter mais um buldogue francês.

Ao olhar a data de nascimento do cachorro, no entanto, ela percebeu que o bicho havia nascido no mesmo dia que seu filho: “Eu vi a data de nascimento de Farley e já sabia o que aquilo significava”, contou ao Daily Mail.

O pequeno buldogue francês chegou à casa da família há cinco meses, e desde então persegue Dilan como se fossem irmãos.

“Eu tenho certeza que Dilan acredita que eles são da mesma espécie, já que eles andam da mesma maneira e estão na mesma fase de mastigar todas as coisas”, completou.

Fotógrafa por profissão, Ivette costuma fazer fotos lindonas, que você pode conferir!