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Os efeitos e consequências do consumo abusivo do álcool por mulheres.


A grande maioria dos jovens gosta de baladas, aliás quem não adora se divertir? Mas é necessário ter cuidado com o uso excessivo de bebidas alcoólicas durante as festas, apesar do predomínio masculino no consumo, cada vez mais as mulheres têm ingerido estes tipos de drinks.

Segundo o psicólogo e escritor Alexandre Bez a questão não está no simples ato de beber e sim na quantidade ingerida pelas jovens. “Esse abuso pode alavancar uma série de comportamentos não condizentes com o gênero feminino”, afirma o especialista.

É extremamente necessário que a demanda da consciência alcoólica esteja atualizada, ou seja, saber até onde a mulher pode beber sem extravasar os limites. Para isso, o psicólogo dá algumas dicas de como evitar os efeitos, riscos e as consequências ocasionadas pelos excessos de drinks:

· Se aproximar de estranhos com a maior facilidade, se a pessoa que conheceu alcoolizada não for idônea você pode se meter em uma encrenca, pois sua condição de avaliar estará prejudicada e com isso mais exposta aos riscos;

· Chamar um estranho para dançar, isso pode afastar aquele cara ou suas amigas sóbrias;

· Seus modos e sua compostura vão para o espaço, criando uma falsa imagem a cerca de si mesma. Você vai falar alto, usar outro linguajar, etc;

· Você entrará em diálogos delirantes (induzidos pelo álcool), falando algo totalmente impróprio para a ocasião e assim sabotando a sua noite;

· Aprenda até onde é seu limite de beber com a sua intuição, não o ultrapasse. Nem muito menos aumente a frequência de suas rodadas;

· Um dos grandes problemas em beber é ficar "alterado" e nesta situação você está sujeita a achar que todos são seus amigos, cuidado não aceite nada de estranhos;

· Ficar inconveniente com a sua companhia, alcoolizada poderá manifestar com exagero seu amor próprio, tendo atitudes repetitivas-compulsivas do tipo: eu sou isso ou aquilo, ou ainda tirar 455 selfies;

· Revelar segredos pessoais ou particularidades íntimas sob o efeito do álcool, este inibe a sua censura localizada na mente e chamada Superego;

Homens com depressão são mais propensos a sofrerem mais por não pedirem ajuda.


A depressão é muitas vezes vista como um problema que afeta mais as mulheres. Ironicamente, é esta uma das principais razões para homens que sofrem de depressão não procurarem ajuda. O alerta é feito ao Huffington Post por Amit Anand, um responsável do norte-americano Center for Behavioral Health.

Anand vai mais longe e adianta que esta dificuldade tem impacto não só ao nível do diagnóstico, mas também ao nível do tratamento. Só nos Estados Unidos haverá cerca de seis milhões de homens que, anualmente, sofrem de depressão, segundo números do Instituto Nacional para a Saúde Mental.

Para este especialista entrevistado pelo Huffington Post “é mais provável as mulheres reconhecerem que têm depressão e procurar ajuda”. Determinadas questões culturais estarão na origem desta dificuldade entre os homens. Mas há mais fatores.

O primeiro apontado é ao nível da perceção do problema: alguns dos homens podem não reconhecer os sintomas. A também norte-americana Aliança Nacional para a Doença Mental sugere que a tentativa de suprimir sentimentos de tristeza e de esconder a vontade de chorar ajuda a camuflar o problema. Uma questão que nos leva para outro ponto.

Culturalmente, os homens têm tendência para negar a questão perante outras pessoas: "os homens não pedem direções porque os faz parecer mais fracos”, explica Dean F. MacKinnon, que dá aulas de psiquiatria na Johns Hopkins, em Baltimore. E vai mais longe: os homens também “sofrem mais em silêncio”, além de se tentarem “automedicar”.

Para estes especialistas, estas diferenças na forma de lidar com – e de reconhecer – o problema têm impacto direto no tratamento. Mais do que isso: podem fazer com que, na tentativa de procurar alternativas, em certos casos se acabe por tentar soluções que na verdade não o são, como recorrer ao abuso de substâncias.

Estudo revela perfil de presos com transtornos mentais.

A analista de apoio especializado - Psicóloga da Vara de Execução Penal, Ana Cleyde Matias, especialista em Saúde Mental realizou o primeiro estudo sobre o perfil das pessoas com transtornos mentais em conflito com a lei sentenciadas à medida de segurança no Estado do Amapá.


Segundo a psicóloga/pesquisadora, o estudo pode ajudar para a melhor execução dos trabalhos da equipe psicossocial da Central de Atendimento a Apenados da Vara de Execução Penal, além de contribuir na formulação de políticas apropriadas para fortalecimento dos serviços mentais, na medida em que o perfil dos usuários dos serviços jurisdicionados é analisado.

"Conhecer as demandas clínicas e sociais desta população, nos possibilita diligenciar e executar um acompanhamento mais adequado, eficaz e de modo interdisciplinar e intersetorial, e possibilitar o acesso aos serviços nas áreas de saúde, assistência social, ocupacional, jurídica e outras afins”, completou a servidora.

A psicóloga diz que atualmente na Unidade Básica de Saúde/Ala psiquiatria do IAPEN há 06 pessoas sem suporte sociofamiliar para acolhimento. Houve um caso de uma pessoa com transtornos mentais, que após quase 12 anos de recolhimento na Penitenciária, foi acolhida em uma instituição para idosos. Hoje ela se encontra com o quadro da patologia estabilizado e sem recaídas há dois anos, participa das atividades e tarefas diárias do abrigo.

"Esse exemplo mostra que, com monitoramento, atendimento clínico e reabilitação psicossocial, em alguns casos, é possível promover a desinternação condicional. No entanto, precisamos de uma rede de recursos que disponham de serviços especializados em assistência à saúde mental, social e outras em condições de atender as demandas necessárias à promoção da reinserção social do sentenciado."

Embora a população em cumprimento de medidas de segurança no Estado do Amapá ainda corresponda a uma demanda relativamente pequena em comparação aos números constatados nas demais unidades federativas, os dados apresentados revelam a importância do suporte, tanto em nível de atenção na área da saúde como social para pessoas com transtornos mentais em conflito com a lei.

"Este estudo foi realizado na perspectiva da necessidade de investigações na área de interface da saúde mental e seus transtornos com a justiça. Desta forma os serviços de psicologia do tribunal de justiça poderá melhor direcionar suas demandas de acordo com as peculiaridades de cada caso", destaca.

A pesquisadora lembra que em 2011, o Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), Ministério da Justiça e o Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero/ANIS publicaram em conjunto o livro "A Custódia e o Tratamento Psiquiátrico no Brasil – Censo 2011” apresentando o censo da população que vivia nos Hospitais de Custodia e Tratamento Psiquiátrico, os HCTPs, revelando o perfil socioeconômico, diagnósticos e itinerários penais de homens e mulheres internados em 23 hospitais e 3 alas psiquiátricas de presídios e penitenciárias do País.

No entanto, o perfil das pessoas em medidas de segurança no Estado do Amapá não foi retratado, segundo as informações constantes no livro, além do Estado não possuir HCTP ou ala psiquiátrica, o número de pessoas em conflito com a lei cumprindo medidas de segurança sujeitos a internação na ocasião da pesquisa era reduzido e, possivelmente, encontravam-se alojadas em outros locais destinados a cumprimento de pena privativa de liberdade.

Fonte : Brasil 247

Características que muitas vezes são percebidas como negativas, mas que podem fazer bem para as pessoas.

10. Ser bagunceiro

Ser bagunceiro é considerado quase um pecado mortal, principalmente porque as pessoas acham que os bagunceiros são improdutivos e indisciplinados. Isso é um mito. Na verdade, pesquisas mostraram que trabalhadores que possuem mesas desorganizadas são mais propensos a serem criativos, além de correrem mais riscos. Então, a bagunça pode ser inspiradora, mas não vamos nos esquecer da higiene, ok?

09. Ser egoísta

Claro, ninguém vai ganhar um troféu se for um idiota e só pensar em si mesmo. No entanto, de quando em quando, muitos de nós poderiam se beneficiar de ser um pouco egoístas e aprender a dizer não. Querer agradar a todos não só é impossível, como vai consumir todo seu tempo, seu humor e sua energia. Ou seja, mesmo que apenas às vezes, dedique-se mais a seus projetos pessoais e às coisas e pessoas que realmente importam para você. Você tem que ajudar a si mesmo a fim de poder ajudar os outros.

08. Ser muito confiante

Ter um grande ego é muitas vezes visto como algo indesejável e entojante. No entanto, ser confiante é diferente de ser arrogante. Arrogância é ruim: pessoas arrogantes diminuem os outros para se sentirem melhores. A autoconfiança, por outro lado, é a satisfação consigo mesmo, o que é ótimo. Pode te ajudar no trabalho, no amor e em tudo o que você quiser alcançar, sem colocar os outros para baixo.

07. Ser tímido


Muitas pessoas veem a timidez como uma fraqueza. Claro, ser excessivamente tímido pode fazer com que você perca algumas oportunidades, mas esse traço vem com suas próprias vantagens, também: pessoas tímidas tendem a ser mais reflexivas e atentas, além de serem melhores ouvintes que as menos tímidas.

06. Ser distraído
Ser distraído não significa que a pessoa nunca é capaz de se concentrar. Claro, pode atrapalhar seu foco de vez em quando, mas também pode ajudá-lo a ser mais criativo. Quando não estão focados, os distraídos consideram uma ampla gama de informações e pensam mais “fora da caixinha” que os superconcentrados. Foco e distração ambos desempenham papéis importantes na nossa vida, e uma coisa sem a outra pode limitar muito nossas possibilidades.

05. Ser cínico

Há uma diferença entre ser cínico e ser um idiota cínico. Na verdade, muitas pessoas não só poderiam como deveriam ser mais críticas do mundo ao seu redor, desconfiar do que ouvem falar, considerar melhor suas opções etc. Se desapegar pode te ajudar a ser mais racional, e ser cético pode ajudar a evitar fraudes e outras falsidades. Contanto que você não seja arrogante ou mal educado, pequenas doses de cinismo podem ser extremamente benéficas.

04. Ser neuroticista

Neuroticismo refere-se a tendência das pessoas de responder com emoções negativas a ameaça, frustração ou perda. Claro, isso pode prejudicar sua saúde, mas alguns estudos mostram que é possível equilibrar essa ansiedade com um pouco de consciência. Ser consciente é um traço comum em pessoas bem sucedidas. E fingir estar bem o tempo todo é impossível, de maneira que é melhor saber lidar com as emoções negativas do que tentar não tê-las.

03. Ser insensível

É difícil escutar críticas. E, com certeza, até certo ponto, ser insensível é bom. Lógico, não ignore as críticas inteiramente; isso não vai te levar a lugar nenhum. Mas um pouco de insensibilidade pode ajudá-lo a aprender a aceitar críticas sem levar para o lado pessoal. Com isso, você pode de fato melhorar.

02. Ser pessimista

Ninguém gosta de uma nuvem negra por perto o tempo todo, mas uma boa dose de pessimismo pode ser boa.Pensar em tudo o que poderia dar errado ajuda você a se planejar melhor para essas situações e, finalmente, evitá-las. Há também quem pense que o pessimismo ajuda as pessoas a lidar com a perda, se isso chega a acontecer – pois os pessimistas já estão esperando o pior. No entanto, é melhor não ser fatalista, e sim saber dosar as coisas.

01. Ser preguiçoso

Para cada 10 trabalhadores esforçados lá fora, há um preguiçoso que não quer fazer o trabalho. Então, ele encontra uma maneira de automatizar o processo e torná-lo mais fácil. A preguiça pode ser a mãe da engenhosidade, se usada corretamente. Só não deixe que ela fique com o melhor de você, ou nunca sairá da cama.

Sua personalidade pode prever quanto tempo você vai viver.


De acordo com uma nova pesquisa da Universidade de Washington em St. Louis, nos EUA, sua personalidade aos 20 anos pode prever quanto tempo você vai viver. Além disso, seus amigos próximos são melhores do que você em reconhecer estes traços.

Este foi um dos estudos mais longos de psicologia já feitos, e mostra como a personalidade é importante para influenciar resultados de vida significativos, como a saúde.

A relação : PERSONALIDADE X SAÚDE

Não é nenhum segredo que características da personalidade de uma pessoa podem ter um impacto sobre a sua saúde. Traços como depressão e raiva têm sido associados a um risco aumentado de várias doenças e problemas de saúde, incluindo a morte prematura, por exemplo.

No estudo, homens vistos por seus amigos como mais abertos e conscientes viveram mais. Mulheres cujos amigos classificaram como mais estáveis emocionalmente e mais afáveis também tinham expectativa de vida maior.

Homens conscienciosos são mais propensos a comer direito, manter uma rotina de exercícios e evitar riscos tais como dirigir sem cinto de segurança. Mulheres que são emocionalmente estáveis podem ser melhores em lutar contra a raiva, ansiedade e depressão.

A Pesquisa

Os pesquisadores analisaram dados de um estudo longitudinal que começou na década de 1930 e seguiu por 75 anos um grupo de jovens em seus 20 e poucos anos, a maioria dos quais estava prestes a se casar.

O estudo incluiu informações sobre traços de personalidade relatados pelos próprios participantes e por seus amigos íntimos, incluindo madrinhas e padrinhos de casamento.

Usando esses dados mais certidões de óbito, os cientistas foram capazes de comparar o risco de morte com os relatos de personalidade, e determinar que os relatos dos amigos foram preditores mais fortes de mortalidade do que os relatos dos próprios participantes.

“Os amigos podem ver algo que você não vê, podem ter alguma percepção de que você não tem. Como as pessoas têm vários amigos, fomos capazes de calcular a média das idiossincrasias para obter uma avaliação mais confiável da personalidade dos participantes. As pessoas podem ser tendenciosas ou perder certos aspectos de si mesmos”, explica Joshua Jackson, professor de psicologia da Universidade.

O estudo também revelou algumas diferenças de gênero na autoavaliação: os homens faziam autoavaliações um pouco mais úteis na predição de sua mortalidade do que as mulheres. Jackson sugere que esta diferença pode ser devido à época em que o estudo começou, uma vez que as expectativas da sociedade eram diferentes então e menos mulheres trabalhavam fora de casa. É provável que poucas diferenças de gênero surgissem em amostras mais modernas.

A conclusão é que as informações de amigos e outros observadores podem desempenhar um papel crítico na compreensão dos problemas de saúde de uma pessoa. “Essas observações dos membros da família e até mesmo de médicos de longa data poderiam ser usadas para personalizar tratamentos ou identificar quem está em risco de certas doenças”, argumenta Jackson.

Fonte : Hype Science. 

Conheça a técnica WOOP! Ela poderá realizar seus sonhos!


Durante as duas décadas de pesquisas em pensamento positivo, a psicóloga alemã Gabriele Oettingen desenvolveu uma técnica que batizou de WOOP (sigla em inglês para wish, outcome, obstacle, plan ou, em português, desejo, resultado, obstáculo, plano). Trata-se da técnica do contraste mental com um plano. Aperfeiçoada e testada em diversos experimentos, a estratégia descrita no livro 'Rethinking Positive Thinking' ('Repensando o Pensamento Positivo') consiste em quatro passos que ajudam a tornar o pensamento positivo um aliado na realização de pequenos e grandes objetivos. Veja como a pesquisadora descreve essas etapas e conheça os aplicativos desenvolvidos em seu laboratório para tornar a estratégia mais eficaz.

Desejo
Encontre um lugar tranquilo e pense em seu desejo ou em algo que seja um desafio, mas que você acredita que pode realizar em um determinado período de tempo. Pode ser um dia, uma semana, um mês ou anos. Mas é preciso que tenha a convicção de que pode realizá-lo.

Resultado
Visualize seu desejo ou meta realizados. Qual é a melhor coisa que associa a esse sonho? Como você se sentiria se resolvesse seu problema? Imagine as experiências e situações como se estivessem acontecendo com você, nesse momento, e deixe a imaginação fluir.

Obstáculo
Após visualizar seu sonho realizado, pense no obstáculo que o impede de chegar até ele. O que, em você, não deixa que seu desejo seja alcançado? Seja honesto. Pode ser um pensamento, um comportamento, um preconceito. É comum acreditar que obstáculos são apenas impedimentos externos. No entanto, quem imagina que um sonho é realizável em geral já leva em conta as barreiras exteriores. O objetivo dessa técnica é identificar elementos internos que barram o caminho em direção às metas. Pode ser ansiedade, cansaço ou um mau hábito. Imagine esse obstáculo em ação, o mais vividamente possível.

Plano
Faça um plano: o que pode fazer para superar o obstáculo? Nomeie o pensamento ou atitude mais eficaz para transpor a barreira e imagine como será a próxima vez que o obstáculo vai entrar em ação. Então faça seu plano: Se o obstáculo X acontecer, terei o comportamento Y. Repita esse plano mais uma vez em sua mente.

WOOP escrito
A técnica WOOP também pode ser feita por escrito: Em uma folha de papel, anote seu desejo em três a seis palavras. Então descreva seu sonho, usando o espaço que desejar. Em seguida, escreva o nome do obstáculo. Imagine ele em ação e o descreva por escrito. Após essa etapa, anote a ação específica que terá para superar o obstáculo. Descreva o lugar e o momento em que o obstáculo pode ocorrer e anote seu plano: Se o obstáculo X ocorrer, terei o comportamento Y. Repita seu plano em voz alta.

Aplicativo WOOP
Para tornar a técnica ainda mais prática, Gabriele criou dois aplicativos que podem auxiliar a realizar os desejos. Um deles é para jovens que desejam entrar na faculdade e outro para adultos que querem realizar seus objetivos. Eles estão no site WOOP e podem ser baixados gratuitamente pelo celular.

Contradição : O universo não conspira a favor de ninguém.

Para a psicóloga alemã Gabriele Oettingen, o otimismo é o pior caminho para alcançar os desejos. Nesta entrevista ao site de VEJA, uma das maiores especialistas em pensamento positivo explica como combinar imagens de um futuro feliz a seus obstáculos é a melhor forma de tornar os sonhos realidade.

“O pessimismo nunca ganhou nenhuma batalha”, disse certa vez o presidente americano Dwight Einsenhower (1890-1969). Para a psicóloga alemã Gabriele Oettingen, ele deveria acrescentar que o otimismo também é incapaz de vencer qualquer combate, e de que o pensamento positivo, sozinho, não vence batalhas.
 
Apoiada em 20 anos de pesquisas sobre o pensamento positivo, a professora da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, e da Universidade de Hamburgo, na Alemanha, derrubou em mais de uma centena de experimentos científicos a crença de que, para alcançar um sonho na vida, basta imaginá-lo realizado. De acordo com Gabriele, o universo não conspira a favor de ninguém. Ao contrário do que afirmam gurus e best-sellers de autoajuda, como o livro O Segredo, o caminho para alcançar uma meta não é esperar que ela se realize em um passe de mágica, mas trabalhar duro.

“Em qualquer perspectiva, a sabedoria convencional da psicologia e da literatura de autoajuda está errada: o pensamento positivo não ajuda sempre”, diz a psicóloga, autora do livro Rethinking Positive Thinking(Repensando o Pensamento Positivo), lançado recentemente nos Estados Unidos.

​Esperança — Gabriele começou a pesquisar o tema quando vivia na Alemanha, na época em que o Muro de Berlim (1981-1989) separava a cidade em duas. Seu interesse era a esperança que os habitantes de Berlim Oriental alimentavam de poder sair da cidade ou viver dias melhores, apesar de não existir qualquer perspectiva de mudança. A então bióloga queria entender o propósito das fantasias e imagens positivas que povoam a mente de milhares de pessoas que passam por situações difíceis.

Na metade dos anos 1980, Gabriele foi para os Estados Unidos trabalhar com o psicólogo americano Martin Seligman, mais conhecido por seus estudos sobre felicidade e um dos principais representantes de uma corrente chamada psicologia positiva, que pesquisa o papel das emoções no equilíbrio físico e mental. Uma década depois, quando começou seus próprios experimentos sobre o pensamento positivo, os dados mostraram à pesquisadora que fantasiar ou imaginar um futuro em que os desejos são realizados não ajuda a consegui-los. Gabriele replicou os estudos com diversos grupos de idades e sexo diferentes, nos Estados Unidos e Europa, com objetivos de saúde, trabalho ou relacionamentos. Os resultados foram sempre os mesmos. Viver mentalmente os sonhos apenas baixa a pressão sanguínea, causando um estado prazeroso de letargia.

A partir dessa descoberta, Gabriele analisou as táticas daqueles que se saíram melhor em seus experimentos e começou a sistematizá-las. Desenvolveu uma técnica que leva em conta obstáculos reais que precisam ser superados quando se persegue um objetivo e a batizou de "contraste mental" – também exaustivamente testada em laboratório durante as duas últimas décadas.

Costumamos acreditar que visualizar os sonhos e imaginar sua realização ajuda a alcançá-los. No entanto, seu livro mostra o contrário. Quando percebeu que estava indo contra a corrente? No início, eu também acreditava fortemente no poder do pensamento positivo. Então, em 1991, fiz um estudo com 25 mulheres obesas que participavam de um programa de redução de peso. Pedi que contassem como se viam no futuro e como se sentiam diante dos maiores obstáculos para que emagrecessem. Depois de um ano, voltei a falar com elas. Aquelas que acreditavam que iriam emagrecer tinham perdido cerca de 10 quilos a mais que as que não achavam que iriam perder peso. No entanto, as mulheres que imaginavam que teriam dificuldades perderam ainda 10 quilos a mais que as que tinham imagens muito positivas do futuro. As mulheres que se imaginavam longilíneas ou passando pela mesa de doces sem olhar tiveram os piores resultados. Sonhar com o desejo realizado não ajudou e, mais que isso, impediu que ele fosse realizado.

Por que isso aconteceu? Fiquei curiosa e comecei a replicar esses estudos, com mais pessoas, com outros objetivos, para ter certeza do que estava começando a descobrir. Na época, a crença no pensamento positivo era muito forte e ele era pouco estudado. Durante 20 anos, analisei estudantes que queriam tirar boas notas, recém-formados que começavam no mercado de trabalho, homens e mulheres que queriam iniciar uma relação amorosa, discursos otimistas de presidentes e sua relação com a economia e mais dezenas de sonhos. Medimos a pressão sanguínea e descobrimos que as imagens positivas do futuro fazem as pessoas relaxar e induz um estado de prazer. Todos os resultados de nossos estudos, em grupos pequenos e grandes, com diferentes faixas etárias, gêneros, nos Estados Unidos e Europa mostraram o mesmo.

Relaxar e aproveitar o sonho não pode ser positivo? Isso rouba a energia e tira a motivação para seguir o difícil caminho de conquista dessas metas na vida real. Desse modo, as pessoas não se sentem preparadas para superar as adversidades e não percebem quais atitudes são necessárias para tornar os sonhos realidade.

Complemento da entrevista :

O otimismo nunca é útil? Se estiver interessado em alguns momentos de prazer é muito interessante imaginar quão maravilhoso o futuro será. Ele também ajuda a explorar as diversas possibilidades da vida. Se não estou certa se quero ser cientista ou artista, qual é minha grande paixão, então fantasiar e imaginar como seria o futuro é uma boa ideia. O pensamento positivo também é útil quando estamos presos em situações nas quais não podemos agir. Como os alemães que estavam cercados em Berlim Oriental querendo passar para o outro lado. Ou quando fazemos uma prova ou entrevista de emprego e estamos esperando o resultado. Imaginamos como seria trabalhar na empresa ou receber uma boa nota e isso nos deixa relaxados. Sonhar acordado é necessário para entender o que queremos e dar direção às ações, mas não é o suficiente. Se ficarmos apenas nisso, estaremos tão felizes que é impossível tirar as dificuldades do caminho para alcançar qualquer coisa.

Entretanto, diversas pesquisas mostraram que pessoas otimistas têm melhor saúde cardiovascular, são mais magras e saudáveis. O otimismo não faz bem à saúde? Nossos estudos mostraram que quando o pensamento positivo ou as altas expectativas são construídos com base em sucessos passados, ele é realmente útil. Mas, nossos estudos com jovens deprimidos mostraram que, se essas imagens de um futuro brilhante são boas no curto prazo, elas promovem a doença no longo prazo. Elas agem de forma semelhante aos mecanismos que aliviam dores extremas, como medicamentos ou drogas. São boas no momento, mas tornam as pessoas passivas, inábeis para mudar sua situação. Um experimento que fizemos com pacientes que se recuperaram de cirurgias no quadril mostrou que, quanto mais essas pessoas imaginavam uma recuperação fácil e rápida, pior era sua reabilitação. Aquelas que imaginavam que estariam bem e compreendiam todos os passos necessários para a reabilitação mostraram os melhores resultados.

Ou seja, o segredo para conseguir nossos desejos não é imaginar um futuro dourado, mas, simplesmente, olhar para a realidade e trabalhar duro? Sim, é exatamente isso. Não podemos explorar demais as imagens positivas a ponto de estarmos desligados da realidade. A ideia é: por que vamos nos esforçar em conseguir algo se podemos aproveitar os resultados em nossa mente? Para o cérebro, viver as experiências na imaginação ou na realidade tem o mesmo impacto. Sonhar não é agir. E precisamos sentir a resistência da vida real para sabermos que ainda não chegamos lá.

Como fazemos isso? Contrastando as fantasias com seus obstáculos. Quem ensinou isso foram as pessoas que fizeram parte dos meus estudos. Os participantes que pensavam em um futuro positivo considerando os obstáculos e as tentações no caminho eram os que se saíam melhor. Então vimos que essa estratégia, que batizamos de contraste mental, poderia ser uma saída. O que fizemos foi imitá-los e submeter essa técnica a novos experimentos. Basicamente ela consiste em nomear os desejos e metas e enumerar os obstáculos importantes. Fazendo isso, a pressão sanguínea aumenta, fornecendo a energia e motivação necessárias para a ação.

Em vez de criar essa estratégia não seria mais simples diminuir as expectativas? Por que o contraste mental é melhor que assumir nossos limites? Se você está falando de expectativas no sentido de aspirações ou padrões, sim, baixar os padrões ou ajustar os desejos é muito bom. É isso que o contraste mental faz. Vamos supor que o grande desejo de alguém é correr sete dias por semana. Mas para isso, essa pessoa terá que passar por alguns obstáculos e ela não pode, por exemplo, chegar mais tarde ao trabalho ou deixar o filho sozinho todos os dias. Mas ela pode fazer isso três vezes durante sua semana. Então ela vai correr não sete, mas três vezes. O que fez foi ajustar o desejo e compreender o que impedia de realizá-lo, agindo para isso. Dessa forma, é possível ter uma vida construída em ações e não em sonhos.

As pessoas otimistas que conseguem seus objetivos não poderiam estar utilizando essa técnica inconscientemente? Nossos estudos mostraram que, espontaneamente, poucas pessoas utilizam o contraste mental. Apenas uma em cada seis faz isso instintivamente. O comum é fantasiar em relação ao futuro e parar por aí. Ou então ruminar os obstáculos e se sentir paralisado. O grande segredo é combinar as duas coisas: fantasiar positivamente e considerar as pedras do caminho.

Essa estratégia é bastante racional para algo que, durante muito tempo, foi considerado um mistério. Ela pode ser tão controlada? O mais interessante sobre o contraste mental ou WOOP [sigla em inglês para wish, outcome, obstacle, plan ou, em português, desejo, resultado, obstáculo, plano], que é o contraste mental planejado, é que ele funciona inconscientemente. É uma técnica de visualização consciente e racional, que faria algo como ‘limpar’ a vida por meio da compreensão do que podemos realizar. É uma espécie de ‘pegar ou largar’ que nos deixa com a consciência tranquila sobre o que queremos e podemos fazer, abandonando os objetivos inalcançáveis. O que ocorre é que o futuro e a realidade, as imagens positivas e seus obstáculos se tornam muito conectados. E isso faz com que a realidade ganhe novos sentidos.

Como assim? Tanto a realidade como os obstáculos são vistos no mesmo plano. Por exemplo, vamos imaginar que há uma reunião importante na segunda-feira, mas você foi convidada para uma festa incrível no sábado anterior. Essa festa pode atrapalhar sua preparação. Quando você faz o contraste mental, a festa não se torna apenas diversão, mas também um obstáculo para o sucesso da reunião. Ou seja, você percebe a realidade de outra forma. Sua pressão aumenta e sua energia também. Há mudanças no processo motivacional que não são conscientes e que têm efeito no comportamento. Nossa pesquisa mostrou que, após um tempo usando essa estratégia, chegamos ao fim do dia, ou de meses, e percebemos que os desejos realmente vão sendo realizados. É como se funcionasse por conta própria. Mais ou menos como ensinam os livros de autoajuda sobre o pensamento positivo. Mas sou uma cientista que observa o mundo e aprendo com o que os dados mostram. O mais interessante é que é possível sentir os resultados e conseguimos medi-los estatisticamente.

Há alguma área da vida em que essa técnica é mais eficaz? Ela ajuda a melhorar a saúde, os relacionamentos pessoais, ser bem-sucedido no estudo e trabalho. Temos os primeiros resultados de um estudo randomizado com pessoas deprimidas que, usando o contraste mental, conseguiram sair de casa, fazer exercícios ou conversar com amigos durante um curto período de tempo. A estratégia também ajudou adolescentes que são estigmatizados a ser mais bem aceitos por seu grupo.

O contraste mental é um caminho para encontrar a liberdade. O que isso quer dizer? Essa nova forma de pensamento positivo é capaz de dar direção aos nossos desejos, bem como energia e motivação para consegui-los. Hoje, ninguém nos diz o que fazer ou como devemos conduzir nossas vidas e, por isso, essa estratégia pode ser um guia que usamos sozinhos, que mostra o que vale a pena e o que pode ser deixado de lado. Ela nos dá uma sensação de poder e liberdade para descobrir quem somos. É preciso um pouco de humor também, porque nem sempre essa descoberta é agradável. Há coisas em nós que são obstáculos não só para um sonho, mas para várias metas de nossa vida.

Por que ainda acreditamos que o pensamento positivo é o caminho certo para a felicidade? Há muito workshops, treinamentos e coachs que, o tempo todo, nos dizem para pensar positivo, ser otimista e acreditar em nossos sonhos. Uma das razões para essa crença é que é muito prazeroso pensar em um futuro positivo. Ficamos relaxamos e somos recompensados quando falamos às pessoas para serem otimistas – é bem mais agradável incentivar um sonhador que enumerar as dificuldades ou questioná-lo.

Nomofobia: Será que você também sofre desse vício moderno?

O nome é pouco conhecido, mas ele designa um transtorno mais comum do que se imagina: no+mobile+fobia significa fobia de ficar sem conexão móvel. Quem nunca quase foi atropelado na calçada por uma pessoa que vem caminhando de cabeça baixa, desligado do mundo à sua volta, conectado apenas ao seu celular ou smartphone? Talvez o desavisado transeunte esteja desenvolvendo nomofobia, que significa dependência em celular ou aparelhos semelhantes. Considerada também um vício, a interrupção ou impossibilidade de usar o aparelho causa reações emocionais, como ansiedade e angústia, e físicas, como sudorese e taquicardia, sinais de síndrome de abstinência, como nos casos de dependência de drogas, por exemplo.

Tudo na vida tem aspectos positivos e negativos, estes últimos prevalecendo se não houver equilíbrio no uso e usufruto. Em relação à tecnologia, o princípio de equilíbrio também se aplica. Ferramenta imprescindível nos dias atuais, o celular popularizou-se e, além da utilidade profissional, serve para aproximar as pessoas, diminuir distâncias, resolver questões urgentes. Mas se o indivíduo nunca desliga o celular, inclusive à noite, dormindo com ele ligado ao lado da cama; entra em sofrimento quando ninguém telefona, ou se fica sem bateria ou crédito; abandona qualquer atividade, como situação de trabalho, estudo, reunião social e familiar, para atender uma chamada ou responder a uma mensagem; apresenta alteração de humor e comportamento quando se vê impossibilitado de usar o aparelho ele está manifestando que o celular em vez de solução tornou-se um problema.

Note-se que a sensação de ter muitos relacionamentos virtuais pode levar a pessoa a se distanciar do mundo real e a desenvolver uma falsa percepção de pertencimento. Ou seja, ter centenas de amigos nas redes sociais não significa, necessariamente, intimidade ou mesmo proximidade. Além dos sintomas emocionais, o uso excessivo de aparelhos eletrônicos pode ocasionar o que os ortopedistas chamam de vício de postura, ocasionando dores lombares e escolioses (desvios na coluna), e tendinites. E, se rouba tempo antes dedicado à prática de exercícios físicos, contribui para o sedentarismo e, consequentemente, para o aumento de peso. É fato que a nomofobia causa sofrimento emocional e prejuízos significativos, sendo indicada a procura por orientação e tratamento.

Como lidar com chantagem sentimental.



Agradecimentos : Flávio Gikovate.

Novela "Império" retrata inveja entre mãe e filha.

A inveja pode ser definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de outra pessoa, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-las, seja pela incompetência, limitação física ou intelectual. Considerado um dos sete pecados capitais, este sentimento pode atingir pessoas que estão próximas a nós, como amigos, parentes e conhecidos, ou seja, pode estar presente em qualquer relação.

"O que muitos não sabem é que a inveja atinge inclusive laços acima de qualquer suspeita, como o existente entre pais e filhos. É um tipo de sentimento cruel e difícil de enxergar. É uma psicodinâmica permeada por sentimento de dor para a filha e de tranquilidade para a mãe, que muitas vezes pensa que sua filha nasceu para servi-la ou compensá-la por aquilo que ela não teve ou por todos os esforço que fez para criá-la. Esse comportamento pode ser consciente ou subconsciente. Um bom exemplo pode ser visto atualmente na novela Império, exibida pela Rede Globo. No folhetim, Magnólia (Zezé Polessa) e Maria Ísis (Marina Ruy Barbosa) vivem uma relação marcada pela inveja", explica o psicólogo e escritor Alexandre Bez.

Esse sentimento de desejar que os filhos alcancem as melhores coisas e tenham tudo do bom e do melhor, seja em termos material ou sentimental, é um característica de todos os pais, mas é necessário observar até onde esse sentimento é saudável e qual é a real causa disso. No caso de "Império", a dinâmica psicológica de Magnólia está cercada de aspectos emocionais incongruentes, como narcisismo exacerbado, sentimento de superioridade em relação à filha e a característica mais aterrorizante que é o desprezo pelos sentimentos da filha.

Em situações semelhantes, aconselha que a mãe reveja sua postura, pois a inveja corrói e destrói qualquer relação, afetando inclusive o invejoso. É uma situação delicada, na qual é preciso analisar como e quando esse tipo de sentimento foi originado. Para fazer esse diagnóstico e tratar as 'feridas' o mais indicado é procurar a ajuda de um psicólogo ou terapeuta.



O que torna uma pessoa carente? Conheça principais motivos.

Todos já passamos por momentos de carência ao menos uma vez na vida. Em fases de pouca autoconfiança ou após um fim de relacionamento, por exemplo, estamos sujeitos a sofrer desse mal.

"Há estados situacionais de carência, mas o problema é quando é um sentimento constante", afirma o psicoterapeuta Marco Antonio De Tommaso, formado pela USP (Universidade de São Paulo).

Segundo Ailton Amélio, doutor em psicologia e professor do Instituto de Psicologia da USP (Universidade de São Paulo), a carência pode ter origem no passado, devido a problemas vividos na infância, ou pode ser decorrente de algum acontecimento recente.

Para te ajudar a entender se a sua carência é passageira ou se é melhor procurar ajuda profissional, destacamos os principais motivos que tornam uma pessoa carente.

Baixa autoestima. O que está por trás do comportamento de alguém que se sente bem na presença do parceiro, mas sofre de carência na ausência dele, é a baixa autoestima. É como se a pessoa buscasse no outro aquilo que não sente por si mesma. Ela acaba entrando em um processo de dependência muito grande.

Problemas de autoestima acabam com o equilíbrio do relacionamento. No início, quando ninguém tem certeza se a relação vai dar certo, é normal que haja medo. Isso, normalmente, é amenizado à medida que o envolvimento evolui. Mas as pessoas carentes têm os sentimentos de insegurança e medo de perda ainda mais fortes conforme a relação se fortalece.

Como resultado do medo de tomar um fora a qualquer momento, a pessoa com baixa autoestima começa a cobrar mais o parceiro, a pressão aumenta, os pedidos de provas de amor são cada vez mais frequentes e ela se mostra excessivamente pegajosa e possessiva. Ela revela a necessidade de uma atenção intensa que nunca conseguirá.

Esse tipo de pessoa está sempre carente: quando não tem ninguém, sente-se assim por temer a solidão; quando tem, age desse modo por ter receio de perder o outro. Para não tomar um fora, a pessoa tolera maus tratos, humilhações e se torna dependente do outro.

Pais inseguros. Em um lar onde as pessoas são autoconfiantes, a criança cresce com uma visão positiva sobre ela e sobre a vida. Do mesmo modo, uma família com pais inseguros pode criar filhos com problemas de autoestima e, consequentemente, carentes.

As crianças assimilam o que os pais fazem e os valores que têm. Pais inseguros, pessimistas e que se desentendem com frequência criam filhos pouco autoconfiantes e mais ciumentos. São crianças que dependem dos amiguinhos e que podem se tornar adultos que agem primeiro de modo extremamente submisso e, depois, com possessividade.

Pais inconstantes. Quem tem propensão a ser carente pode ter sido uma criança criada por alguém inconstante. Se a mãe um dia era carinhosa e, no outro, fria, a criança se torna ansiosa, pois nunca sabe se o outro estará presente ou não. Na vida adulta, ela se torna insegura, ciumenta, possessiva e grudenta.

Superproteção na Infância. Nem só de falta de carinho e atenção na infância é feita uma pessoa carente. De acordo com a psicanalista Luciana Saddi, mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e membro associado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, o excesso de atenção também pode levar uma criança a ser carente quanto adulta.

Segundo ela, é comum que quem foi superprotegido e mimado na infância exija muita atenção, algo com o qual sempre esteve acostumado. Pessoas superprotegidas, sempre consideradas coitadinhas pela família, não foram estimuladas a acreditar que podem ser autossuficientes. Esperam e exigem muito dos relacionamentos.

Rompimento traumático. Há também fases de carência situacionais, com origens mais recentes e mais fáceis de serem superadas. Uma delas é consequência de um rompimento. Alguns tipos de desfecho afetivo deixam a gente carente, mexem com o nosso amor próprio, que fica ferido depois de um fora. Mas, com o tempo ou um novo amor, você se renova.

Situações de desamparo. A carência momentânea também pode surgir se a pessoa perde o emprego, recebe uma crítica muito violenta e inesperada ou sofre com a morte de alguém próximo. Qualquer situação grave, que gere angústia, leva ao desamparo. E uma pessoa desamparada tem maior tendência a se sentir carente.

Resquícios de um relacionamento. Experiências afetivas anteriores podem tornar a pessoa carente. Uma pessoa que costumava ser independente, mas vivenciou um relacionamento que estimulava a dependência e o abandono dos amigos, está sujeita a sofrer assim que houver o término.

Personalidade. A carência também pode ser um traço de personalidade. Pessoas muito vorazes dificilmente se satisfazem na vida. E esse desejo de querer sempre mais também acontece nos relacionamentos, onde há a tendência de se mostrar carente.

Aqueles que se vitimizam também são fortes candidatos à carência. São pessoas que gostam de se colocar em uma situação de maior sofrimento e costumam culpar sempre o outro por sua dor. É como se não fossem responsáveis por suas vidas.

Quando a carência exige ajuda.

Quando a origem da carência é um problema de autoestima, com origens no passado, decorrente da criação, o problema é mais sério e exige ajuda profissional. Quando é situacional, como um término de relacionamento, é possível sair dessa sozinho, com o tempo. Uma dose de sofrimento e carência é natural e até saudável. Mas se durar demais e prejudicar a pessoa, é preciso procurar ajuda.

Quando a carência é uma característica constante, um comportamento repetido em todas as relações, também é preciso ficar atento. Se você fica cada vez mais ansioso à medida que seu relacionamento avança, se tem fantasias decorrentes do medo de perder o outro, tendo ciúmes e fazendo coisas que não deveria para manter o outro, vale procurar ajuda psicológica.

Como ser mentalmente e emocionalmente forte. (Parte 2)

4 - Estabeleça metas e concretize-as. Você pode construir sua força mental estabelecendo metas significativas e trabalhando para realizá-las, passo a passo. Passar de um passo a outro exige esforço, superar tédio e dor e aguentar até que o objetivo seja alcançado. Não é fácil, mas quanto mais você praticar, mais fácil isso se tornará. Caso você tenha metas que pareçam inalcançáveis, divida-as em passos menores e mais viáveis. Por exemplo, se quiser perder 10kg, faça uma divisão em semanas e dias. Proponha-se a perder 1kg por semana, limitando a ingestão de calorias e planejando as refeições. Não desista. Defina que ainda que haja contrariedades, você continuará tentando, mesmo que o objetivo seja manter um trabalho, terminar um projeto, administrar suas finanças e assim por diante. Não deixe que os fracassos o intimidem. Recuperar-se diante de uma dificuldade exige sabedoria e força, tanto emocional como mental.

5 - Busque perspectivas diferentes. Se você tende a se envolver demais com seus próprios problemas, encontre maneiras de ter uma perspectiva diferente sobre sua vida e todas as suas possibilidades. Todo mundo chega a um beco sem saída às vezes; aqueles que têm força emocional e mental são capazes de encontrar outra forma de chegar aonde querem. Se estiver encontrando dificuldade para ver as coisas de outro modo, use as seguintes técnicas:

Leia mais. Ler as notícias ou um livro permite que você entre no mundo dos outros, servindo de lembrança de que o mundo é um lugar enorme e seus problemas são apenas uma gota no oceano.

Faça trabalho voluntário. Interaja com pessoas que precisam da sua ajuda.

Ouça um amigo. Escute uma pessoa que precise do seu conselho. Coloque-se no lugar dela e dê-lhe o melhor e mais genuíno conselho que puder.

Viaje. Sair de sua zona de conforto pode realmente ajudá-lo a ter outra percepção da sua situação. Vá para um lugar novo, mesmo que seja a uma cidade próxima.


Em breve postaremos a Parte 3! Estão gostando desse nosso tópico?! #DinfnaPsicologia 
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A influência da tecnologia na infância: desenvolvimento ou ameaça?


O presente trabalho tem a finalidade de discutir as influências causadas pela tecnologia na vida da criança. A metodologia utilizada é de natureza bibliográfica e de cunho comparativo. Para tanto, utilizou-se a seguinte questão norteadora: Qual influência da tecnologia no desenvolvimento físico, mental e social da criança? Diante essa realidade, objetiva-se analisar as consequências do uso indiscriminado da tecnologia na infância. Nesse sentido, os objetivos específicos a partir do aporte teórico são: identificar a influência da tecnologia no desenvolvimento social da criança, explicitar os principais fatores que atrapalham no relacionamento da criança com o meio social e analisar a influência da tecnologia no aprendizado da criança. Verifica-se que há muitas pesquisas sobre o tema, as quais apontam pontos negativos e positivos relacionados ao uso de computadores, celulares, videogames, tablets, dentre outros aparatos tecnológicos. Questiona-se a forma como esses eletrônicos afetam a saúde mental e física dos menores, e a relação social com outras crianças. De acordo com os dados da pesquisa empírica realizada pela Secretaria Executiva da Rede Nacional Primeira Infância (2014) sobre o tema ´O exagero de tecnologia deixa crianças e adolescentes desconectados do mundo real ´ evidenciou-se nos depoimentos dos pais e das crianças que o uso excessivo dos aparelhos eletrônicos quando são utilizados de forma indiscriminada trazem grandes riscos para a saúde física, mental e social das crianças, no entanto, viu-se que a ansiedade e agressividade está presente tanto no que refere-se a abstinência ao uso da tecnologia como na utilização frequente dos dispositivos eletrônicos que substituem gradativamente as atividades lúdicas tradicionais nas quais tem a capacidade de favorecer o aspecto interpessoal, afetividade e disciplina, uma vez que, o contato físico promove a ampliação das habilidades sinestésicas. Conforme os resultados obtidos, sugere-se que os dispositivos eletrônicos necessitam ser utilizados conforme as regras e os horários estabelecidos pelo arranjo consensual entre as crianças e os pais, pois, a ansiedade e agressividade são geradas pela falta de limites na utilização dos aparelhos eletrônicos que comprometem o desempenho escolar, desestrutura os relacionamentos interpessoais e debilita principalmente a saúde física e psicológica da criança ao longo do seu desenvolvimento além de influenciar na sua vida pessoal, social e futuramente profissional. Diante esse cenário, faz-se necessário compreender a função educativa e recreativa da tecnologia para estimular as crianças a assumirem responsabilidades no manuseio dos aparelhos eletrônicos, uma vez que, essa condição favorece os jovens a diferenciar o uso destinado as atividades lúdicas das atividades nas quais envolvem o cumprimento das tarefas escolares para promover seu desenvolvimento afetivo, cognitivo e social.

Hoje é o dia mais triste do ano, segundo pesquisa.


Se alguém se sentir triste nesta segunda-feira (19), pode ser o efeito do "Blue Monday", o dia mais triste do ano segundo o estudo de Cliff Arnall, psicólogo da Universidade de Cardiff, no País de Gales.

Hoje é considerado o dia mais triste do ano. Você concorda?

Sim, estou muito triste...

Não, meu dia está ótimo!

Não sei, é só mais uma segunda-feira.VotarResultado parcial

Arnall estabeleceu que a terceira segunda-feira de janeiro é o dia do ano no qual as pessoas se sentem mais tristes.

O psicólogo chegou a esta conclusão após resolver uma complicada equação matemática que analisa a meteorologia, as dívidas realizadas no Natal, queda da motivação e uma crescente cobrança para realizar coisas.

Na Grã-Bretanha o tema é levado muito sério e, neste dia, já foi comprovado que aumenta o número de faltas no trabalho.

Fonte : Uol Notícias.

Como você dorme?

Você sabia que a sua posição de dormir revela muito sobre a sua personalidade e o seu momento de vida?

Pois é, de acordo com o psicólogo e mestre em cognição em linguagem, João Oliveira, os traços da personalidade e o estado de espírito são expostos durante o sono, pois o inconsciente está no comando. Veja só a definição de cada posição de dormir:

- De bruços com os braços abertos: quem dorme dessa forma demonstra que está relaxado e que os problemas do dia-a-dia não afetam o seu humor. Quanto mais abertos os braços, mais extrovertida a pessoa é e maior facilidade ela tem para fazer amizades;

- Posição fetal: quem dorme assim pode até aparentar ser durona, mas é sensível. Essa posição demonstra que a pessoa pode ser carente de afeto e apresenta insegurança;

- Com a barriga pra cima e de braços cruzados em direção ao peito: significa que a pessoa está na defensiva e que pode estar passando por uma grande tensão;

- Com a barriga pra cima e os braços esticados: quem dorme assim é quieto e reservado e geralmente impõe padrões elevados de exigência com ele mesmo e com os outros. São pessoas que sentem dificuldade em lidar com a bagunça e a agitação diária;

-De lado e com as mãos pra frente: a posição demonstra que a pessoa é aberta, sonhadora e que não recua quando toma uma decisão;

- Esparramado pela cama e na diagonal: essa pessoa demonstra que tem dificuldade em perceber os limites e é extrovertida e confiante.