Tudo na vida tem aspectos positivos e negativos, estes últimos prevalecendo se não houver equilíbrio no uso e usufruto. Em relação à tecnologia, o princípio de equilíbrio também se aplica. Ferramenta imprescindível nos dias atuais, o celular popularizou-se e, além da utilidade profissional, serve para aproximar as pessoas, diminuir distâncias, resolver questões urgentes. Mas se o indivíduo nunca desliga o celular, inclusive à noite, dormindo com ele ligado ao lado da cama; entra em sofrimento quando ninguém telefona, ou se fica sem bateria ou crédito; abandona qualquer atividade, como situação de trabalho, estudo, reunião social e familiar, para atender uma chamada ou responder a uma mensagem; apresenta alteração de humor e comportamento quando se vê impossibilitado de usar o aparelho ele está manifestando que o celular em vez de solução tornou-se um problema.
Note-se que a sensação de ter muitos relacionamentos virtuais pode levar a pessoa a se distanciar do mundo real e a desenvolver uma falsa percepção de pertencimento. Ou seja, ter centenas de amigos nas redes sociais não significa, necessariamente, intimidade ou mesmo proximidade. Além dos sintomas emocionais, o uso excessivo de aparelhos eletrônicos pode ocasionar o que os ortopedistas chamam de vício de postura, ocasionando dores lombares e escolioses (desvios na coluna), e tendinites. E, se rouba tempo antes dedicado à prática de exercícios físicos, contribui para o sedentarismo e, consequentemente, para o aumento de peso. É fato que a nomofobia causa sofrimento emocional e prejuízos significativos, sendo indicada a procura por orientação e tratamento.
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