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Beijo forçado? "A nossa cultura ainda faz os homens acharem que são donos das mulheres".

Campanhas de cerveja e enquetes sobre o ‘beijo forçado’ têm gerado muita polêmica. Quem explica o que motiva alguns homens a adotar essa postura é o psicólogo e professor da Faculdade Santa Marcelina, Breno Rosostolato.

“A violência praticada por esse grupo determina uma ‘superioridade’ dos homens sobre as mulheres, ou seja, mantém o errôneo conceito de determinar os gêneros”, explica o docente. “Os papéis sociais, segundo esse grupo de pessoas, deveriam ser cumpridos: mulheres obedientes, concordatas, castas e recatadas; homens soberanos, líderes, inquestionáveis, determinados e no controle do corpo e do sexo. Esta é a cultura vigente, estereotipada e que, felizmente, está mudando, mas carece de muita transformação”, afirma.

As mulheres eram consideradas propriedades privadas, de acordo com o que nos traz Rosostolato. “O marido mantinha a esposa enclausurada na casa do casal. Na Grécia antiga, existia até um quarto, geralmente na parte superior, onde a esposa deveria ficar o dia inteiro, sem contato com terceiros. Esta medida seria uma espécie de segurança de fidelidade, minimizando a possibilidade de filhos ‘bastardos’”, esclarece.

O psicólogo e professor da Faculdade Santa Marcelina, Breno Rosostolato, está à disposição para comentários sobre o tema. Para entrevistá-lo, entre em contato com Ana Claudia Bellintane ou Luísa Marchiori pelo telefone (11) 3675 5444 ou pelos e-mails ana.claudia@viveiros.com.br e luisa.marchiori@viveiros.com.br.

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